sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A EXPANSÃO DO REINO DAVIDICO

Texto 2Sm 5. 6-10
INTRODUÇÃO

Qual foi o grande segredo de Davi ser vitorioso, embora enfrentando inimigos ferozes, familiares e governantes?
O grande segredo era que Davi consultava a Deus antes de tomar as suas próprias iniciativas, e só agia na direção de Deus.
Suas conquista, acima de qualquer mérito estava as mão do Senhor dos Exércitos.

O Senhor Deus é chamado de Senhor dos exércitos devido ás batalhas ganha por Davi. Por isso Davi o chamava de Senhor dos exércitos.

As lutas de Davi contra os inimigos havia sempre um propósito; eliminar os povos inimigos da terra e banir a idolatria de Israel, restaurando a adoração a Deus, restaurando o centro de adoração que havia sido descententralizado, pelo menos é o que parece de acordo com os acontecimentos histórico que vamos conhecer durante o estudo desta lição.

Verdade Prática:
Segredo das vitórias de Davi, era a benção de Deus sobre ele.
Davi trouxe melhoria para o povo
Melhorias políticas
Melhoria para o centro de adoção a Deus. Estabeleceu em Jerusalém o local de adoração a Deus, até então se encontrava em lugar incerto.

I. NOVA SEDE DE UM NOVO REINO
1. Jerusalém e sua posição estratégica
Logo que Davi unificou os reinou e foi empossado como rei de todo Israel, eea toma a decisão de conquistar Jerusalém.
A cidade ficava em lugar alto. Eis a razão para a expressão “subia a Jerusalém”.

Davi precisa de um lugar para deixar os velhos, as crianças e as mulheres, enquanto ele partia para conquistar as terras.

Por outro lado, Davi percebeu que não estabelecer a capital muito para o norte, por exemplo em Siquem ou Silo, pois isso poderia ser interpretado por Judá como uma traição aberta, muito menos em Gibea, pois ela tinha sido a cidade de Saul, e lembrava tudo que trazia repulsa a Judá.

A tarefa de Davi era encontrar um lugar central e que fosse ao mesmo tempo neutro. Assim, Jerusalém seria melhor escolha, a maior, mais impressiva e mais estratégica, centralizada em toda região central.

Por dois mil anos aproximadamente antes de Davi , o monte Ofel tinha sido chamado por vários nomes, sendo o mais popular Jerusalém.

A cidade de Jerusalém, já existia no tempo de Abraão, que é confirmada pelo texto de Ebal, e sem duvida pela referencia a Salem, cidade do rei-sacerdote Melquesedeque (Gn.14.18).

A conquista de Jerusalém deu de forma muito simples, se olharmos com os do presente século.
Como toda cidades em Canaã, Jerusalém também era murada, e por sob a sua muralha tinha um passagem vertical de água conectada a um túnel ligada a um fonte subterrânea fora das muralhas, sendo um sistema necessário para o povo que vivia dentro da cidade.
No entanto, essa passagem vertical representava perigo, já que permitia acesso ao interior da cidade. Certo é que Joabe encontrou o túnel e invadiu a cidade. Assim ele se tornou herói por abrir a cidade para a conquista de Davi.

Em Israel estava o Monte Orfel, que veio ser conhecido como monte Sião ou cidade de Davi.Ali Davi reconstruiu as fortalezas para o oriente, expandiu a cidade multiplicando o seu poder defensivo. Davi, não só conquistou Jerusalém, como outras cidades Cananéia, afim de que pudesse promover a infra-estrutura urbana necessária para conduzir Israel de um estagio tribal para um estado monárquico digno.

Davi transformou Jerusalém num centro religioso histórico até os dias presente, e será também na era milenar, e se tornará a metrópole de todo o mundo e terá de muito esplendor.

2. Importância histórica de Jerusalém

Cidade de Davi - Essa é alguma referencia no Antigo Testamento. Por isso de sua grande importância no contexto histórico do novo testamento

Cidade do Grande Rei – Uma referencia ao Rei dos reis, o seu Deus todo poderoso que colocará nela durante o reino milenar , eu trono.

O templo – La estava o templo construído por Salomão, filho de Davi.
No tempo de Davi, o templo não existiu. Após Davi edificar a cidade projeto realizado por arquiteto e construtor fenícios sob a ordem de Hirão, rei de Tiro, que era filho de Abibael que reinou em Tiro nos ano de 971 a 931 a.C. Porem tudo parece é que a construção do tabernáculo tenha ficado para o fim do reinado de Davi.

O Tabernáculo foi construído sobre o monte Sião, depois que Davi construiu a casa para si. Ele prepara a tenda e traz a arca para dentro dela.
Deus não permitiu que Davi construísse o templo, mesmo quando Natã consultou o Senhor Jeová, ele não autorizou por ser Davi um homem que derramou muito sangue.

Centro de Culto ante de Jerusalém

O santuário em Silo havia sido deteriorado espiritualmente e moral, como fica clara a historia de quando a Arca foi tomada pelos filisteus.
A arca ficou muito tempo em Quiriate-Jearim na casa de Abinadabe, e depois mais três meses na casa de Obede-Edom.

A adoração, bem provável que era realizado em Nobe, onde um descendente de Eli, chamado de Aimeleque , era o sumo sarcedote. Esse sacerdote deu os Pâes da propriação a Davi (I Sm 22.19).
Nesse tempo, Samuel havia se afastado do tabernaculo, passando oferecer culto nos lugares sagrados e nos altos das montanhas.
A razão para o afastamento de Samuel do tabernáculo, estava no fato de Saul ter apropriado dele, e depois que Deus rejeitou a Saul, Samuel procurou se afastar de tudo que estava relacionado com Saul, inclusive o tabernáculo (I Sm 15.34,35). No entanto, fica claro que havia centro de Adoração em algum lugar. Uma possibilidade é Mispa que localizava oito quilometro da capital.

Comparação entre Jerusalém terrena e Jerusalém espiritual

II. UM REINO CRESCENTE DESPERTA INIMIGO

1. Um período de conquista
A primeira luta de Davi após conquista Jerusalém, foi contra os amonitas e seus aliados arameus
Davi derrota os Jebuseus que eram habitantes de Jerusalém, logo em seguida os filisteus souberam da noticia da unção Davi como rei de Israel, levanta também contra Davi.

Davi feriu os filisteus desde Geba até Gezer (2 Sm 5.22.25)
Antes Davi consultou o Senhor se subia ou não. O Senhor mandou rodear por de traz dele. Deus ia Dar um Sinal “estrondo de marca pelas copas das amoreiras”.
As grandes conquistas de Davi, estava em consulta e esperar no Senhor. Essa deve ser também a nossa atitude, aprender o tempo de Deus.
Todo líder cristão deve aprender essa lição; o tempo de Deus não é o nosso tempo. As nossas conquistas não são nossas, mas sim do Senhor. A peleja é do Senhor.

2. Reconhecimento:
A cada conquista, Davi ia crescendo da vez mais, porque o Senhor dos exércitos era
com ele.
Apresença do Senhor com Davi, torno notório para todo Israel. Isso chegou ao conhecimento do rei Hirão de Tiro que mandou mensageiros para lhe trazer presente.




III. NOVO REINO, NOVO ALVO A ALCANÇAR

1. Adoração ao Senhor.
Davi tinha uma reocupação com adoração, e uma grande preocupação com arca do Senhor. Israel ficou aproximadamente 60 anos sem arca. Nessa altura Davi tinha um desejo intenso de adorar a Deus em frente da Arca, uma que, quando Davi foi ungido a rei a arca não estava em Israel.
Arca representava a presença de Deus. Davi não queria um reinado sem a presença do Senhor, por esse motivo Davi se preocupo. Tanto que quando a arca entrou em Jerusalém , Davi dançou na presença da Arca ao ponto de se descobri diante do povo e foi criticado por Mical. Tamnha foi a alegria e adoração de Davi ao Senhor por trazer para Jerusalém o centro da verdadeira adoração; o tabernáculo com a Arca.

2. Um projeto de construção
Davi, construiu um tabernáculo para adoração.No tempo de Jesus alguns adoravam no monte, outros em Jerusalém. Porem, Jesus disse que os verdadeiros adoradores adorariam o pai em espírito e em verdade.
Hoje somo templo de Espírito Santo. Somos santuários de Deus.


Assim, como Davi, que preocupou em expandir o seu reino; reino do qual descenderia o messias, a igreja de Cristo deve procurar expandir o reino de Cristo na terra, ampliar fronteiras, ficar estacar e esticar as corda, pois estamos preste a viver um reinado que não terá fim.

Davi conquistou a Jerusalém terrestre. Cristo conquistou com a sua morte a nossa entrada na Jerusalém espiritual.
Ofereçamos a Cristo adoração digna de louvor.
Amém.

A EXPANSÃO DO REINO DAVIDICO

Texto 2Sm 5. 6-10
INTRODUÇÃO

Qual foi o grande segredo de Davi ser vitorioso, embora enfrentando inimigos ferozes, familiares e governantes?
O grande segredo era que Davi consultava a Deus antes de tomar as suas próprias iniciativas, e só agia na direção de Deus.
Suas conquista, acima de qualquer mérito estava as mão do Senhor dos Exércitos.

O Senhor Deus é chamado de Senhor dos exércitos devido ás batalhas ganha por Davi. Por isso Davi o chamava de Senhor dos exércitos.

As lutas de Davi contra os inimigos havia sempre um propósito; eliminar os povos inimigos da terra e banir a idolatria de Israel, restaurando a adoração a Deus, restaurando o centro de adoração que havia sido descententralizado, pelo menos é o que parece de acordo com os acontecimentos histórico que vamos conhecer durante o estudo desta lição.

Verdade Prática:
Segredo das vitórias de Davi, era a benção de Deus sobre ele.
Davi trouxe melhoria para o povo
Melhorias políticas
Melhoria para o centro de adoção a Deus. Estabeleceu em Jerusalém o local de adoração a Deus, até então se encontrava em lugar incerto.

I. NOVA SEDE DE UM NOVO REINO
1. Jerusalém e sua posição estratégica
Logo que Davi unificou os reinou e foi empossado como rei de todo Israel, eea toma a decisão de conquistar Jerusalém.
A cidade ficava em lugar alto. Eis a razão para a expressão “subia a Jerusalém”.

Davi precisa de um lugar para deixar os velhos, as crianças e as mulheres, enquanto ele partia para conquistar as terras.

Por outro lado, Davi percebeu que não estabelecer a capital muito para o norte, por exemplo em Siquem ou Silo, pois isso poderia ser interpretado por Judá como uma traição aberta, muito menos em Gibea, pois ela tinha sido a cidade de Saul, e lembrava tudo que trazia repulsa a Judá.

A tarefa de Davi era encontrar um lugar central e que fosse ao mesmo tempo neutro. Assim, Jerusalém seria melhor escolha, a maior, mais impressiva e mais estratégica, centralizada em toda região central.

Por dois mil anos aproximadamente antes de Davi , o monte Ofel tinha sido chamado por vários nomes, sendo o mais popular Jerusalém.

A cidade de Jerusalém, já existia no tempo de Abraão, que é confirmada pelo texto de Ebal, e sem duvida pela referencia a Salem, cidade do rei-sacerdote Melquesedeque (Gn.14.18).

A conquista de Jerusalém deu de forma muito simples, se olharmos com os do presente século.
Como toda cidades em Canaã, Jerusalém também era murada, e por sob a sua muralha tinha um passagem vertical de água conectada a um túnel ligada a um fonte subterrânea fora das muralhas, sendo um sistema necessário para o povo que vivia dentro da cidade.
No entanto, essa passagem vertical representava perigo, já que permitia acesso ao interior da cidade. Certo é que Joabe encontrou o túnel e invadiu a cidade. Assim ele se tornou herói por abrir a cidade para a conquista de Davi.

Em Israel estava o Monte Orfel, que veio ser conhecido como monte Sião ou cidade de Davi.Ali Davi reconstruiu as fortalezas para o oriente, expandiu a cidade multiplicando o seu poder defensivo. Davi, não só conquistou Jerusalém, como outras cidades Cananéia, afim de que pudesse promover a infra-estrutura urbana necessária para conduzir Israel de um estagio tribal para um estado monárquico digno.

Davi transformou Jerusalém num centro religioso histórico até os dias presente, e será também na era milenar, e se tornará a metrópole de todo o mundo e terá de muito esplendor.

2. Importância histórica de Jerusalém

Cidade de Davi - Essa é alguma referencia no Antigo Testamento. Por isso de sua grande importância no contexto histórico do novo testamento

Cidade do Grande Rei – Uma referencia ao Rei dos reis, o seu Deus todo poderoso que colocará nela durante o reino milenar , eu trono.

O templo – La estava o templo construído por Salomão, filho de Davi.
No tempo de Davi, o templo não existiu. Após Davi edificar a cidade projeto realizado por arquiteto e construtor fenícios sob a ordem de Hirão, rei de Tiro, que era filho de Abibael que reinou em Tiro nos ano de 971 a 931 a.C. Porem tudo parece é que a construção do tabernáculo tenha ficado para o fim do reinado de Davi.

O Tabernáculo foi construído sobre o monte Sião, depois que Davi construiu a casa para si. Ele prepara a tenda e traz a arca para dentro dela.
Deus não permitiu que Davi construísse o templo, mesmo quando Natã consultou o Senhor Jeová, ele não autorizou por ser Davi um homem que derramou muito sangue.

Centro de Culto ante de Jerusalém

O santuário em Silo havia sido deteriorado espiritualmente e moral, como fica clara a historia de quando a Arca foi tomada pelos filisteus.
A arca ficou muito tempo em Quiriate-Jearim na casa de Abinadabe, e depois mais três meses na casa de Obede-Edom.

A adoração, bem provável que era realizado em Nobe, onde um descendente de Eli, chamado de Aimeleque , era o sumo sarcedote. Esse sacerdote deu os Pâes da propriação a Davi (I Sm 22.19).
Nesse tempo, Samuel havia se afastado do tabernaculo, passando oferecer culto nos lugares sagrados e nos altos das montanhas.
A razão para o afastamento de Samuel do tabernáculo, estava no fato de Saul ter apropriado dele, e depois que Deus rejeitou a Saul, Samuel procurou se afastar de tudo que estava relacionado com Saul, inclusive o tabernáculo (I Sm 15.34,35). No entanto, fica claro que havia centro de Adoração em algum lugar. Uma possibilidade é Mispa que localizava oito quilometro da capital.

Comparação entre Jerusalém terrena e Jerusalém espiritual

II. UM REINO CRESCENTE DESPERTA INIMIGO

1. Um período de conquista
A primeira luta de Davi após conquista Jerusalém, foi contra os amonitas e seus aliados arameus
Davi derrota os Jebuseus que eram habitantes de Jerusalém, logo em seguida os filisteus souberam da noticia da unção Davi como rei de Israel, levanta também contra Davi.

Davi feriu os filisteus desde Geba até Gezer (2 Sm 5.22.25)
Antes Davi consultou o Senhor se subia ou não. O Senhor mandou rodear por de traz dele. Deus ia Dar um Sinal “estrondo de marca pelas copas das amoreiras”.
As grandes conquistas de Davi, estava em consulta e esperar no Senhor. Essa deve ser também a nossa atitude, aprender o tempo de Deus.
Todo líder cristão deve aprender essa lição; o tempo de Deus não é o nosso tempo. As nossas conquistas não são nossas, mas sim do Senhor. A peleja é do Senhor.

2. Reconhecimento:
A cada conquista, Davi ia crescendo da vez mais, porque o Senhor dos exércitos era
com ele.
Apresença do Senhor com Davi, torno notório para todo Israel. Isso chegou ao conhecimento do rei Hirão de Tiro que mandou mensageiros para lhe trazer presente.




III. NOVO REINO, NOVO ALVO A ALCANÇAR

1. Adoração ao Senhor.
Davi tinha uma reocupação com adoração, e uma grande preocupação com arca do Senhor. Israel ficou aproximadamente 60 anos sem arca. Nessa altura Davi tinha um desejo intenso de adorar a Deus em frente da Arca, uma que, quando Davi foi ungido a rei a arca não estava em Israel.
Arca representava a presença de Deus. Davi não queria um reinado sem a presença do Senhor, por esse motivo Davi se preocupo. Tanto que quando a arca entrou em Jerusalém , Davi dançou na presença da Arca ao ponto de se descobri diante do povo e foi criticado por Mical. Tamnha foi a alegria e adoração de Davi ao Senhor por trazer para Jerusalém o centro da verdadeira adoração; o tabernáculo com a Arca.

2. Um projeto de construção
Davi, construiu um tabernáculo para adoração.No tempo de Jesus alguns adoravam no monte, outros em Jerusalém. Porem, Jesus disse que os verdadeiros adoradores adorariam o pai em espírito e em verdade.
Hoje somo templo de Espírito Santo. Somos santuários de Deus.


Assim, como Davi, que preocupou em expandir o seu reino; reino do qual descenderia o messias, a igreja de Cristo deve procurar expandir o reino de Cristo na terra, ampliar fronteiras, ficar estacar e esticar as corda, pois estamos preste a viver um reinado que não terá fim.

Davi conquistou a Jerusalém terrestre. Cristo conquistou com a sua morte a nossa entrada na Jerusalém espiritual.
Ofereçamos a Cristo adoração digna de louvor.
Amém.

domingo, 1 de novembro de 2009

HISTORIA DA IGREJA PERÍODO ENTRE O PENTESCOSTE E A REFORMA

1. Crescimento da igreja e a expansão do cristianismo


A igreja neotestamentária em Jerusalém estava ligada ao templo Judaico . Diariamente novos crente aderiam à igreja. Com o crescimento da igreja, foi necessário a consagração de obreiros pra o exercício do ministério cristão.
Nesse tempo a igreja era composto de crentes judeus que falavam o hebraico e judeus que falavam o grego, denominados helenistas. Dentre os helenistas foram escolhidos sete homens cheio do poder de Deus para o exercício do ministério cristão. Eles esses estava Estevão, o primeiro mártir da historia da Igreja

A Igreja e a perseguição

A igreja começou então a ser perseguida, resulta, então, a morte der Estevão e da-se a dispersão dos cristão helenistas que fogem da cidade levando o evangelho por toda a Judéia e Samaria.
Felipe, um dos sete diáconos, tornou-se o primeiro evangelista da igreja ( At. 8.4-40). Ele pregou em Samaria onde o povo não era de puro sangue judaico, mas muitos aceitaram a Jesus. Quando a igreja em Jerusalém ficou sabendo disse, mandou Pedro e João visitar a nova igreja samaritana.
Felipe após evangelizar o etíope que voltava de Jerusalém para Gaza, continuou a pregar nas cidade litorâneas, desde Azoto até Cesaréia. Enquanto que o etíopo que era gentio deve ter levado o evangelho para sua pátria.
O crescimento da igreja fez com que os apóstolos saíssem das quatro paredes. Pedro começou a viajar por toda a palestina, visitando as nova igreja. Muitas delas foram fundadas pelos cristãos helenistas dispersos (At. 9.32: 11.18). Enquanto Pedro visitava Jope, teve uma visão para ministrar a um oficial romano chamado Cornélio. Guia pelo Espírito Santo, Pedro prega a Cornélio e a sua família. Assim estava oficialmente aberto o caminho para divulgação do Evangelho além das fronteiras judaicas.
No capitulo – Atos 11.19-21, lemos que os cristão dispersos compartilharam o Evangelho primeiramente com os judeus na Fenícia, em Chipre em Antioquia da Síria. Depois foram evangelizados os gregos.
Enquanto isso a igreja em Jerusalém mantinha a supervisão. Enviou Barnabé à Antioquia para avaliar a situação. Barnabé resolveu pedir ajuda a Paulo para a edificação da igreja lá.
Quanto mais crescia a igreja, mais crescia a perseguição. Enquanto isso Tiago foi morto por Herodes, em aproximadamente no ano 44 d.C.; Pedro foi preso mais escapou. A palavra do Senhor crescia e se multiplicava (At. 12.24). Assim o efeito positivo da perseguição, se constitui em outra chave importante para a divulgação do Evangelho, “o comprometimento dos crentes com o seu Salvado”. Isso atraiu muitos descrentes a Cristo.
Duas igrejas fundada na era apostólica: “Mar Thomas” no Sul da Índia, diz ser fundada pelo apóstolo Tomes, e seu testemunho se manter através dos séculos. A Igreja “ Cóptica no Egito e Etiópia” , talvez tenha sido fundado na era apostólica.
Diz s que João Marcos fundou a igreja de Alexandria, Egito. As igrejas daquela região era bem forte. Uma grande parte da liderança da igreja primitiva era africana. Parece nos que os apóstolos Mateus e Matias, trabalharam na Etiópia.
No ano 40 d.C. da-se o concilio de Jerusalém. Judas e Silas levou a carta a Antioquia com o resultado do concilio ( At. 15.1-35). Esse concilio foi convocado devido os problema que começo a surgir na igreja. Alguns cristão tradicionais judaico, insistia que todos cristão obedecesse a lei, e que os cristão gentios fosse circuncidados. As igrejas orientadas por Paulo e Barnabé ensina que o caminho pra a salvação era o mesmo tantos para judeus como para o gentios (gregos). Salientavam que a fé Cristo e não a lei judaica era o caminho para a vida eterna.
A maior igreja em termo de importância foi a de Éfeso, fundada na terceira viagem missionário de Paulo.


A Igreja perseguida

Após sua rápida expansão durante a era apostólica, a igreja primitiva sentiu necessidade continua e estabilidade. Durante o século I e II, porem, a igreja continuava a ser perseguida. Enfrentava não só aposição do judaísmo, como também novas pressões do governo imperial no sentido de obedecer a César mais do que a Cristo. Durante esse tempo surgiram líderes fortes para defender a fé, definir a doutrina, e dirigir o culto eclesiástico. Estudaremos sobre eles em outro tópico.
A Igreja sofreu por causa da sua fé em Cristo. Assim, o firme testemunho dos irmãos perseguido a quase 2000 anos nos inspira em meio a oposição e perseguição sofrida hoje.


Motivo da perseguição
A igreja primitiva sofreu fortes perseguições que tentou apagar a chama viva do cristianismo que espalhava. Assim surgiu os motivos para a perseguição da igreja.

Motivos da perseguição

1. Questões religiosas
2. Questões políticas
3. Questões sociais

Reações a perseguição

1. A perspectiva Bíblica
2. A igreja das Catacumbas
3. Enfrentando a morte confiante

A defesa da fé
1. Os resultados da perseguição
2. A admiração pelos mártires
3. A expansão da fé


Questões Religiosas

Durante a era apostólica, os romanos considerava o Cristianismo como mais uma seita do Judaísmo. O governo reconhecia o Judaísmo como um religião licita e aceita por todo o império romano. Mas o crescimento rápido Cristianismo, se tornou cada vês mais intolerantes com os zelosos evangelistas cristão. A mensagem de libertação enfraquecia o legalísmo judaico. Os ensinamentos da graça cristã substituía uma herança legalista que remontava os tempos de Moisés, e por outro lado os judeus sentia que seu monoteísmo estava sendo ameaçado pela adoração a Jesus Cristo.
Com resultado da crescente distinção ente Judaísmo e Cristianismo, tornou se claro aos olhos do Império Romano a diferente entre as duas religiões.
O Culto romano era externo. Contava com alteres e imagem, o que dificultava entende o Cristianismo que não usavam nem ídolos e nem altares.
Um escritor pagão desafiou a eficácia do culto cristão, contrastando –o com a adoração judaica.
“Por que eles ( os cristão) não tem altares, templos, imagens reconhecidas?... Aquela solitária e empobrecida nação dos judeus adoravam um Deus, muito peculiar por sinal; mas pelo menos O odoravam abertamente com templos, altares, vitimas e cerimônias, Ele tem tão pouca força ou poder que está escravizado, junto com sua própria nação especial, aos deuses romanos.”
A medida que a igreja ia crescendo, tornava se cada mais uma igreja gentia. Os pagãos que se convertiam a Cristo recusavam –se a participara do culto às deidades romanas.; por isso foram acusados de terem abandonados os deuses.

Questões políticas

A igreja passou a ser perseguida também por questões políticas.As pessoas poderiam adorar a qualquer deus que quisessem, mas que contudo que adorasse também a César. No período de 81-96 d.C. o imperador Domiciliano aproprio se do titulo “senhor deus” como indicio do gênio do imperador. Foi durante o reino dele que o apostolo João foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o livro de Apocalipse.
Desta forma a Religião Cristã parecia ameaçar a unidade política do Império Romano. Os cristãos falavam de Cristo como sendo o rei e pregavam o reino do céu. No entanto, não havia nenhuma oposição entre Cristo e César nesse particular, até porque o próprio Cristo ensinou: Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” Mt. 22.17-21.

Questões sociais

Além das perseguições religiosas e política, os cristãos também tinha conflitos com os padrões sociais da vida romana. Isso porque, os cristão na as maioria eram de classe baixa ( I Co 1.26). Mas, mesmo assim, o povo de classe alta cultuavam a Deus juntos. Porem, a nobreza romana via com certo receio a insistência na igualdade de todas as pessoas. Paulo escrevendo aos nossos irmãos colossenses (Cl. 3.11). Paulo dado nos a entender que, “ em Cristo foi demolida toda a classe e barreiras sociais e nacionalidade fazendo de todos um só povo”.
Os cristão precisavam retirar se da sociedade romana. Eles não participavam do sangrento exporte romano. Rejeitavam o teatro, tão sensual no seu apelo. Recusavam participar de reunião pagã no templo. Assim seus vizinhos pagãos acusavam de anti-sociais. Ao aceitarem a Cristos, os crentes passavam a rejeitar não somente os deuses e algumas leis sociais, como também a baixa moralidade dessa sociedade.
A sociedade romano acusavam os cristão de imoralidade porque falavam do amor por seus irmãos. Presumiam, assim, a prática do incesto e apoiassem a orgia sexual. Quando os cristão falavam da Ceia do Senhor como sendo “o corpo e o sangue do Senhor” eram acusados da prática de antropofagia ou canibalismo. Ou seja, aquele que come carne humana.
A pureza e o atavismo social dos crentes primitivos, censurava a imoralidade e o egoísmo da sociedade romana.
Juntando tudo isso, e a acusação falsa aumentavam a suspeita e a falta de confiança em relação aos seguidores de Cristo. Ai deu-se a perseguição oficial por parte do governo romano.

Perspectiva Bíblica

Até o ano 250 d.C., os martírios eram isolados. A partir desse ano ao império passou liderar uma perseguição liberada e generalizada aos cristãos por todo o império.
Em 250 d.C. o imperador Décio iniciou a primeira perseguição por todo o império. Esse ano era o aniversario de mil anos de fundação do império romano. Décio culpou, o crescimento do cristianismo, especialmente após 180 d.C, pelo declínio do impero nesse mesmo período. Assim para desviar os cristão de seus objetivos, e atender os objetivos do império romano, ele não intentou matar os cristãos, mas torna-los traidores. Desta forma, muitos cristão abandonara a sua fé, e causaram grandes problemas quando quiseram voltar, porque a igreja a igreja excluída os hipócritas e os insinceros do seu rol.
Aqueles que abandonavam tudo por amor a Cristo, estavam certo que poderiam morrer a qualquer momento por causa de sua fé em Cristo.

A igreja das Catacumbas

A perseguição aos cristão, levaram para o culto secreto. Eles reunião a noite nas Catacumbas para realizarem o culto de adoração a Deus. As Catacumbas, eram extensas galerias mortuárias subterrâneas. Havaí quilômetros de passagens subterrâneas cavadas a profundidade de sete a doze metros. Pelo menos 35 dessa Catacumbas de extensão total de 800 quilômetros, já foram localizadas por arqueólogos modernos. Já foram identificadas mais de dois milhões de túmulos nas catacumbas de Roma utilizadas até o século V.
Nessas catacumbas foram encontrados desenhos em forma de gravuras, como pó exemplo; a cruz, o peixe e Chi Rho, que se tornaram fonte valiosas de informações acerca da vida cristã da igreja primitiva.

Vejam:




Essas inscrições se referem a doutrina da igreja primitiva, como a Santíssima trindade e a divindade de Cristo. Outros indício mostram a prática do batismo e comunhão.

Enfrentando a morte

Muitos cristão morreram nas mãos dos perseguidores, entre eles temos Policarpo que foi martirizado durante a perseguição em Esmirna em meado do século II. Mais adiante estaremos estudando outros personagem vitima da perseguição.
Policarpo, após outra oportunidade para negar a Cristo e sua fé, foi conduzido a fogueira. O imperador romano, pensava que com isso o fpe cristão, ou propriamente o cristianismo morresse. Mas, ao contrario, o cristianismo crescia mais e mais, e os martírio motiva outras pessoas a professar a fé em Cristo. Cada mártir em era uma testemunha a mais que era professada em defesa de fé crista. Cada gota de sangue era uma semente lançada em terra para germinar e crescer a obra do evangelho de Cristo.

A defesa da fé

Alguns cristão congregavam secretamente. Outros tentavam responder a acusações e opiniões errôneas divulgadas contra eles. Os homens que preparavam documentos de defesa chamavam-se “apologistas”. Os apologistas se dedicava à refutação das acusações do “ateísmo”, “incesto”, “antropofagia” e “traição”. Também elogiavam a fé crista, comparando-a com o judaísmo, as religiões místicas, o culto ao estado e a filosofia. Embora alguns apologistas dedicassem seus escritos ao imperador, eles se dirigiam realmente ao público mais letrado da época, na expectativa da mudar a opinião pública e converte as pessoas a Cristo.

Expansão da fé

Com resultado do martírio e da perseguição à igreja, os cristão foram dispersos, e por onde passavam levavam a semente do evangelho. Assim, o resultado da perseguição foi a expansão do cristianismo e o fortalecimento da fé crista.
A igreja radica chega até Roma antes mesmo da chegada de Paulo, até porque Pedro já mandou saudações a Babilônia que para alguns estudioso, essa seja Roma (I Pe 5.13).
Em 111-115 d.C. aparecem as carta escrita de Inácio, um pai da igreja. A igreja já estava plantada em Éfeso, Magnésia, Trales, Filadélfia, e Esmirna na Ásia Menor. Já no segundo século a igreja já existia na Gália (França hoje), com um bispo em Lion.
‘ A Igreja cresceu, e no III século muitas igreja e bispo já havia na Espanha. No ano 314 d.C. os bispos de Londres, Lincoln e Iorque estavam presente no Concilio de Arles ( sulda França). Como o evangelho chegou pela primeira vez nas ilhas Britânica não sabemos.
No continente africano, o cristianismo teve uma boa receptividade no Egito. No Egito o cristianismo não só penetro na população judaica mas também na grega. Uma tradução das Escritura na língua cóptica (que se refere a raça egípcia) foi iniciado em meados do século III.
Em Cirene, província mais ao oeste da áfrica, continha seis bispos até o ano 410. As igreja da África foram as mais fortes do império romano. Delas surgiram muitos bispos, algumas das traduções da Bíblia, e muitos dos grandes evangelistas e teólogos da igreja primitiva.


2. Lideres da Igreja

Os pais apostólicos

Clemente de Roma: Um pastor dedicado
Inácio: Um mártir voluntário
Policarpo: Um vinculo com os Apóstolos

Apologistas

Justino Mártir: Um hábil defensor
Aristides, aAtenágora, Taciano: Apologistas

Gigantes na liderança
Irineu: Um Polemista ativo
Tertuliano: O pai da teologia Latina
Cipriano: Um “pai” do episcopado
Orígenes: Um estudioso e mestre.


Clemente de Roma: Pouco sabemos sobre a vida desse homem. Alguns estudiosos até acham que seja o mesmo individuo mencionado em Filipenses 4.3. Era um líder em Roma no tempo em que escreveu uma longa carta à igreja de Corinto em aproximadamente 97 d.C. Está foi muito importante, pois tempos antes Paulo escreveu duas cartas a essa igreja para tratar do mesmoo assunto que Clemente estava tratando tempo depois,
A carta de Clemente combatia a desobediência e a rebelião daqueles que se levantavam contra o presbítero da igreja. Dando prosseguimento a carta, ele combate o orgulho e muitos outros desvios do povo dando exemplo de quase 150 deles desde o Antigo Testamento, mostrando o resultado da obstinação.

Inácio: Um mártir Voluntário: Inácio, bispo da Igreja em Antioquia na Síria (50 -115 d.C), foi perseguido e preso por ser cristão. Inácio foi levado a Roma por guarda armada. Embora preso, ele conseguiu escrever, por onde passou, a varias igrejas e indivíduos.
Inácio se preocupava com santo viver e o santo morrer. Em sua carta a igreja de Roma, ele pediu que não fizesse nada que impedisse a sua morte como mártir por amor a Cristo.
Inácio apelou para um unidade cristã centralizada no episcopado, temendo a divisão e doutrinas falsas na igreja. Ele fez distinção entre a função de bispo e presbíteros, de modo que havia três níveis no ministério: bispo, presbítero e diácono. Ele equiparou a papel de bispo, a posição de Deus, os presbíteros (anciões). Ao concilio Apostólico e os diáconos ao papel de Jesus Cristo como ministrante.

Policarpo: Um vinculo com os apóstolos
Esse homem foi um grande exemplo de mártir para a igreja. Escreveu varias carta, inclusive Inácio recebeu uma de suas cartas. Policarpo escreveu também a igreja de Filipo. Nela ele animava os crente a permanecerem fieis e praticarem boas obras.

Apologistas: Eles se diferenciava dos pais apostólicos e pós-apostólicos, por que eles escreviam aos pagãos, enquanto que os pais apostólicos e pós-apostólicos escreviam aos crentes.

Justino mártir – (100-165 d.C), foi o principal apologista e porta-voz literário do meado do século II na região oriental do império. Nascido de pais pagãos, ele foi formado como filósofo profissional. Ele relatou em seus escritos a tentativa d encontrar o real significado pela vida, vagando de um grupo religioso para outro. A maneira como Justino enfrentou a morte deixou muita gente impressionada, e isso se devia ao nível elevado de sua vida cristã. Quando ele converte a Cristo e tenta levar o seu nível profissional, ou seu conhecimento como filosofo a serviço de Cisto.
Justino não tinha residência fixa e nem cargo eclesiástico. Em sua condições de evangelista leigo, sentiu-se impulsionado pelo Espírito Santo a falar em nome de Deus usando termos intelectuais compreensivos aos pensadores de sua época. Ele foi martirizado durante a severa perseguição desencadeada pelo imperador Marco Aurélio ( 161-180 d.C.), que odiava os cristão.

Aristides – foi fiel cristão da cidade de Atenas. Em 140 d.C. dirigiu uma apologia ao imperador Antonio Pio. Nela ele comparou o culto cristão ao culto caldeu, grego, egípcio, e judaico para compara a superioridade da forma crista de cultuar. Descreveu também os costumes e a ética dos crente sem Jesus. Vejamos:

“Eles conhecem e confiam em Deus, ... não cometem adultério, ... não mente, nem roubam aquilo que lhe é emprestado, nem cobiçam,... Honram pai e mãe, e mostram bondade para sues semelhantes ... ele julgam de forma reta.. apaziguam os seus opressores ... e quando encontram um desconhecido, ele o recebem. (petry)

Gigantes na liderança

Irineu ( 140 – 202) – nascido e treinado em Esmirna, se tornou apologista, bem, como bispo de Lion na Gália. Estudou sob a tutela de Policarpo e outros homens piedosos. Após se nomeado bispo em 177 d.C., mandou missionário a muitas outras regiões da Europa pagã.
Irineu escreveu cinco livro monumentais chamado Contra as heresias. Defendeu a igreja das heresias internas. Combateu o gnosticismo. Como teólogo ele tinha um bom fundamento Bíblico. Em seus escritos, ele tanto citou pó Antigo como o Novo Testamento. Foi o único escritor a citar todo o Novo Testamento em seus escrito.

Tertuliano (160-220) – nasceu ma Cartago e aprendeu grego e latim. Após viver um vida imoral e exercer advocacia em Roma, converteu-se a fé cristã.
Como os demais apologista, que utilizavam de uma abordagem intelectual na evangelização, Tertuliano enfrentou o problema do cincretismo, ou seja, confluência de vários elementos de varias crenças.
Na qualidade de apologista, ele escreveu contra os gnósticos e docetismo. Ambos ensinavam que Cristo não era divino. Foi ele quem fundou a teologia latina. Foi primeiro a empregar o temo “trinadade” e “substancia” para expressar de Deus e de Cristo. Defendeu a divindade de Cristo e desenvolveu a doutrina da Trindade.

Cipriano (200-258) – nasceu em Cartago. Era filho de um prospero oficial do governo, que lhe costeou um formação acadêmica grega. Cipriano se converteu a Cristo quando era adulto, em parte pela influencia dos escritos de Tertulinao. Nunca se casou e distribui sua riqueza por considerar o celibato e a pobreza sendo Bíblica. Rejeitou toda a literatura exceto a Bíblia e os livros cristão. Após dois anos de crente foi nomeado bispo de Cartago (248-258), promoção essa que não agradou algumas pessoas.
A perseguição sob o império de Décio espalhou se por todo o império em 250 d.C. Muitos cristão renunciaram sua fé e ofereceram culto ao imperador, e muitos outros morreram por cauda de sua fé. Os que negaram a Cristo passaram a serem chamados de Lapsi , que significa, aquele que teve um lapso em sua fé. Mais tarde Cipriano e outros lideres tiveram problema para lidar com esse lapse em readmitir ou não ele nas igreja cristãs. Cornélio, baseado nos escritos de Paulo e nas parábolas da ovelha pedida e do filho pródigo era favorável a readmissão. Enquanto que Novaciano, um presbítero de Roma ( que desejava ser bispo) se opôs a readmissão. Segundo ele os lapsi tinham pecado contra o Espírito Santo, um pecado para o qual não havia perdão. Ele e seus seguidores separaram da Igreja. Ficaram sendo um pequeno grupo de rígida moral até o principio do Século VII, espalhados de Roma até a África, Ásia Menor e outras áreas. Assim, esse rompimento foi considerado insubmissão a autoridade do Bispo. O bispo era digno de honra especial por ser o representante direto dos apóstolos através da sucessão apostólica.

Orígenes (285-254 d.C) – foi nomeado diretor da escola catequética em Alexandria, fundada em 185. ele dirigiu a escola até 231 d.C. quando foi obrigado a fugir para Cessaréia na Palestina para escapar da ira do bispo Demétrio .
Nascido de uma família cristã (seu pai foi martirizado). Orígenes se tornou bem zelos em assunta da religião. Abandou seu emprego de professor secular e vendeu todos os seus livros clássicos para se dedicar exclusivamente a religião. Devido o seu vasto conhecimento como professor, Orígenes começou a estudar o cristianismo a partir das fontes originais. Aprendeu hebraico para estudar o Antigo Testamento.
Aproveitando seu ótimo preparo em filosofia e em cultura grega, Orígenes tentou apresentar o evangelho de forma intelectual que apelassem para as pessoas familiarizadas como a mais alta cultura grega.
O sermões e imensos comentários elaborados por Orígenes revela sua tendência de alegorizar boa parte da Bíblia. Ele acreditava que havia três níveis de significados nos textos bíblicos: o sentido literal (que ele compara ao corpo físico), a aplicação moral à alma, e o sentido alegórico ou espiritual. Assim podemos deduzir que foi Orígenes que introduziu o estudo exegético da Bíblia. Embora que a alegoria fosse mais tarde fonte de alguns problemas.
Orígenes, termina sua vida (morrer) devido os ferimentos sofridos durante a perseguição lançada por Décio

Estes lideres da igreja primitiva vieram da África, da Europa e Oriente Médio. Eles sacrificaram muitas coisas e alguns morreram por amor a Cristo. Alguns eram bispos e outros, zelosos leigo da igreja. Eles defenderam o rebanho do Senhor, afugentaram os inimigos, ganharam novos convertidos a fé, e promoveram a unidade da igreja. Sua dedicação a fé cristã constituiu um desafio para os crentes através dos séculos, nos desafiando e estimulando até os dias de hoje.


3. Questões Teológica

Muitos dizem; eu Não preciso de teologia, só a Bíblia é suficiente. Ais pessoas não sabem que a Bíblia é um livro teológico, e que assuntos como: Jesus salva é questão teológica. É por isso que amos estudar algumas questões teológica.
Igreja primitiva lutou muito para se tornar um corpo unificado em meios os conflitos de ordem interna. As seitas heréticas bombardeavam a igreja, as quais veremos a seguir.

Ebionismo – uma questão legalista
Definição de ebionismo - Diz-se do movimento judeu-cristão dos primeiros séculos de nossa era, que professava a continuação, no cristianismo, das prescrições e práticas da lei israelita.
Eram judeus convertidos ao cristianismo, e se julgavam se a igreja verdadeira. Misturavam elementos judaica e Cristianismo. Ele viam Jesus como um mero homem que se tornou messias. Alegam que Jesus era superior aos anjos, mas não era divino. Jesus era um grande mestre moral, mas não era divino.
Alegavam que a salvação dependia da obediência da Leis, e não da fé em Jesus. Baseavam seus ensino no Antigo Testamento, e parte do evangelho de Mateus.
Inácio refutou esse heresia e disse: não se deixe levar por doutrinas estranhas nem fabulas antigas pois não são de proveito algum.
Quando as legiões romanas destruíam a nação judaica em 135 d.C. os ebionitas sofreram grandemente. Apesar alguns deles terem espalhados para outros centros do Cristianismo, sobre tudo no Egito, somente após dois séculos é que deixaram de exercer influencia.

Gnosticismo – uma questão filosófica
Definição de gnosticismo- Ecletismo filosófico-religioso surgido nos primeiros séculos da nossa era e diversificado em numerosas seitas, e que visava a conciliar todas as religiões e a explicar-lhes o sentido mais profundo por meio da gnose. [São dogmas do gnosticismo: a emanação, a queda, a redenção e a mediação, exercida por inúmeras potências celestes, entre a divindade e os homens. Relaciona-se o gnosticismo com a cabala, o neoplatonismo e as religiões orientais.)

Se vinculavam a filosofia paga Gnose que significa conhecimento. Eles ensinavam que a centelha divina estava espalhada nos corações de poucas pessoas eleitas e que Cristo traz o conhecimento da salvação para que os seres humanos pudesse ser salvo pela sua própria capacidade intelectual.
O gnosticismo atingiu seu auge em 150 d.C . O gnosticismo aceita dois outros conceitos que ´o dualismo e o docetismo.
O dualismo – Faz separação entre o material e o espiritual, corpo e alma
O docetismo - o gnosticismo aceitava essa doutrina s obre Cristo. A palavra do grego dokeo que significa “parecer, aparentar”. Afirma que Cristo era um fantasma.
O terceiro conceito sobre que o gnbosticismo criaram sobre foi, que, Deus criara um dimiurgo “Pequeno deus” que por sua vez criou outro ser inferior, e que após muitos outros passos acabou criando o mundo. Este último ser era Jeová do Antigo Testamento.
O gnosticismo acreditavam que uma pessoa realmente espiritual procuraria se livrar da escravidão do corpo. Muitos deles ensinavam quer pode a matéria ruim, o corpo humano deveria ser punido, mal alimentado e abusado.

Marcionismo

Rejeito a ressurreição do corpo e também se opôs ao casamento, fez diferença entre Deus do Cristianismo e Judaísmo. Escreveu a sua própria versão da Bíblia. (pág 90 – A igreja do Pentecostes a reforma).

Maniqueísmo

Definição de maniqueísmo - Doutrina do persa Mani ou Manes (séc. III), sobre a qual se criou uma seita religiosa que teve adeptos na Índia, China, África, Itália e S. da Espanha, e segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, e o mal absoluto ou o Diabo.
Doutrina que se funda em princípios opostos, bem e mal

Mani era um persa (216-176) da Mesopotâmia combinou elemento do Cristianismo com o Zoroastrismo e outra religiões orientais. Ensinou que havia uma elite de sacerdotes que eram os “eleitos”, e outra classe de leigos chamados de “ouvintes”. Os ouvinte serviam os eleitos. No século IV passou a ser uma ameaça ao Cristianismo. Mani e seus discípulos espalhou a sua crença por toda a Persa e até a África, Europa e China. Essa religião sobreviveu mil anos, mas hoje em dia seus remanescentes são as comunidades mandenas no Iraque e Irã.

Montanismo: Uma questão Espiritual

Definição de Montanismo - Heresia de Montano (séc. II), originário da Frígia, que professava uma encarnação do Espírito Santo e extremo rigorismo moral.

Alguns historiadores chamam os montanismo de Movimento Espiritual. Outros dizem que foi uma manifestação marginal do Cristianismo que chegava a beira da loucura.
Nessa época o mundanismo estava tomando conta da igreja. Havia uma crescente autoridade da liderança humana e cada vez menos, dependência da obra do Espírito Santo. Assim Montano enfatizou a função do Espírito Santo, a breve volta de Cristo e a pureza da vida. Montano chamou a si próprio de Paracleto e proclamo o derramamento do Espírito Santo através de continua revelação. Havia profetiza entre os seus seguidores, e acreditavam que o Espírito Santo falava através delas com acontecia com o Apostolo Paulo. Não demorou muito para que fosse dado mais ênfase aos dons espirituais do que a própria escritura.
O desejo de pureza conduziu a um severo ascetismos e ao celibato. Os montanistas se alimentavam exclusivamente de comidas desidratadas

Monarquianismo
Definição de monarquianismo - Heresia cristã do séc. III que, para salvaguardar a unidade divina, negava a trindade das pessoas, afirmando que a única pessoa, o Pai, se havia encarnado; patripassianismo.

Rejeitavam a Trindade divina. Uma das principais controvérsia girava em torno da natureza se Deus. Por rejeitar a Trindade, aceito Deus como sendo uma única pessoa.
O grupo que passou a ser Sabélio chamava-se Monarquianos Modais. Ele afirmavam que Deus se manifestavam em três modos ou formas diferente, bem como o homem poderia ser pai, filho e irmão. Para eles, Deus pai se manifestou no Antigo Testamento, como Jesus Cristo durante uns trinta ano, e agora se manifesta como Espírito Santo.

Monarquismo Dinâmico – era chefiado por Paulo de Somosata, bispo de Antioquia (260-272). Este dramático pregador e político,ensinou que Jesus não era Deus. Jesus era um homem bom que ganhou a divindade por mérito da própria Justiça e por ser penetrado pelo divino logo (palavra). Assim ele acabou negando a deidade de Cristo. Por fim o monaquianismo plantou a semente do unitarismo dos nossos dias. Está é uma seita que rejeita a deidade de Cristo e o conceito da Trindade.

Veja o quadro Cristianismo versus Seitas:




Donatismo – Uma questão eclesiástica

Definição de donatismo - Heresia dos donatistas

Donatismo vem do nome Donato. Emergiu de uma controvérsia na igreja no norte da África em 311 d.C. Donato deseja o rebaixamento de Ceciliano que era Bispo de Cartago. Ceciliano fora consagrado a Bispo por Felix , um traído durante a perseguição de Dioclesiano. Felix tinha entregue um exemplares das escrituras para serem destruídos, segundo a exigência da lei Romana.
O donatismo foi um movimento protestante contra a a igreja católica durante o século IV. Depois seu numero cresceu rapidamente no norte da África seguindo linhas éticas e raciais. Ele chegaram rejeitar o latim adotando as linhas vernáculas e cada região. Mostravam-se fortemente anti-romanos.
Os donatista era a igreja dominante no norte da África até fins do século IV. Naquela época, eles apoiavam uma revolta política contra o governo romano e sofreram uma grande derrota. Mesmo assim, sobreviveram até o século VII, quando todo o Cristianismo do norte da África foi substituído pelo Islã.


O Começo do Culto formal

Os problema de perseguição externas e heresias internas, revelarama necessidade de uma maior organização na igreja. No intuído de melhorar tal organização, a liderança do igreja deveria ser suficientemente forete para rejeitar os hereges e resistir os perseguidores. Os lideres fortaleceram sua posição através de três elementos: um livro oficial para a fé e pratica cristã; um credo declarado e um vinculo de união da igreja constituída pele obediência ao bispo.

O Cânon

Definição de cânon - Regra geral de onde se inferem regras especiais, vara de medir.
Os lideres da igreja apelaram repetidas vezes para a autoridade das Escrituras Sagradas. Clemente refere ao velho Testamento para mostrar a necessidade de unidade na igreja de Corinto. Policarpo citou 60 trechos do Novo testamento na sua carta a Felipo. Irineu citou todos os livros da Bíblia para combater a heresia e estabelecer a sã doutrina básica. Esses e outros homens por suas freqüentes referencias aos livros e citações da Bíblia, contribuíram para o estabelecimento dó Cânon das Escrituras .
Os hereges rejeitaram alguns livros amplamente aceito pelo público cristão, aceitando outros livros . Marcião para ter apresentado o a primeira lista de livros Canônicos em 140 d.C., incluindo partes de lucas e dez epistolas paulinas, (excluindo as pastorais). Os montanistas apresentaram sua Nova Profecia, que suscitou bastante temos pela conservação das Escrituras ortodoxa. Em fins do século II, foram escritos muitos livros sobre Atos dos Apóstolos, a infância de Jesus e Pôncio Pilato.
Todos esses fatores estimularam a igreja a estabelecer o Cânon das Escrituras. As epistolas de Paulo foram reunidas em Éfeso até fins do século I. Os quatros evangelhos foram identificados até meados do século II. Irineu fez questão de relatar esse fato. Ater o ano 200 d.C., apreceu em Roma um lista chamada o Cânon Muratoriano. O Cânon estava quase completo , exceto pela confirmação da autoridade disputada de alguns livros: Tiago, 2 Pedro, e 2 e 3 João e Judá. Faltava o livro de Hebreus , mesmo sendo utilizado por Clemente de.
Até o ano 400 foram identificados todos os 27 livros do Novo Testamento.
Havia três regras ou teste para aprovação de um livros sagrado:
1º Ser de autoria ou apoio de alguns apóstolos
2º Precisava estar de acordo com ma regra de fé
3º Deveria gozar de ampla aceitação entre a igreja cristã .
Assim foi concluindo a canonicidade da Bíblia Sagrada.

4. O fortalecimento da Igreja

Dos anos 313 – 590, a igreja se tornou uma organização bem estruturada. O decreto de milão para o Cristianismo se tornar a religião oficial do estado. Fez do Cristianismo uma religião legalizada. Porem, isso trouxe resultados funesto. A igreja perseguida, agora, passou a ser a perseguidora. O bispo de Roma assumiu o controle absoluto como papa da igreja católica e a igreja se tornou cada vez mais secularizada. Foi nesse tempo que o monasticismo teve seu inicio. Certos indivíduos para fugir do mundanismo, fugiam para o deserto vivendo isolado.
Essa consolidação de igreja e estado, trouxe varias conseqüências para o Cristianismo. Constantino encarou a igreja cristã e os assuntos eclesiásticos como sendo parte de seu domínio. Sendo o Cristianismo a religião oficial do Estado, é evidente que ele favorecia mesmo. Ele devolveu as propriedade expropriadas, apoio financeiramente a igreja, fez o primeiro dia da semana, dia de adoração para todos. Ainda que esse costume já era praticado pela Igreja. Passou a tomar parte ativa nas questões teológica das Igreja . Sentiu que tinha que resolver qualquer conflito na igreja, da mesma forma que os imperadores pagão do passado havia contribuído para manter a religião social.
A primeira intervenção de Constantino tinha haver com relação ao donatista no norte da África. Eles pediram ajuda ao imperador. Porem, mais tarde, rejeitaram a decisão dos bispos no Sínodo de Arles em 314, para o qual foram convocados . Durante todo o tempo que Constantino e outros imperadores interferiram nos assuntos da igreja, os donatistas perguntavam o que o imperador tinha haver com os assuntos da igreja.
Concilio de Nicéia – no de 325 d.C. foi convocando os bispos para o concilio em Nicéia para tratar do assunto da relação entre Jesus Cristo e o Pai.
Os arianos rejeitaram a divindade de Cristo, e por isso foram chamados de Arianos.
Em 330 Constantino transfere a capital do império (Roma) para Bizâncio, dando novo nome a ela “Constantinopla” , hoje a atual Stambu, na Turquia. Recebeu esse nome Stambu em 1930. Ali foi promovido o controle estatal daí Igreja.
Três filhos de Constantino divide o império. Seu filho Constancio tornou-se governador absoluto em 3564-360. Fecha todos os templos pagão, tentando unificar a igreja sob uma perspectiva contraria ao Concilio de Nicéia. Ele tinha tendência Ariana. O seu primo Julio, tornou – se imperador, e durante dois anos tentou impor a religião pagã ao Império, retirando todos os privilégios da igreja cristã. A partir de 363 o império sempre foi governado por cristão. Quando Teodosio foi imperador do oriente , ele proclamou o Cristianismo a religião oficial do estado (380 d.C.) e fechou todos os templos pagão. Agora, a igreja antigamente oprimida, tornou-se a opressora de todos aqueles que se achavam fora dela.
Teodosio morre em 395 d.C.e o império foi dividido entre seus dois filhos. Isso marcou definitivamente a divisão do império. O ocidente (oeste) ou Império Romano, durou somente até 476 d.C., quando os invasores bárbaros o conquistaram. O Oriente (leste), ou Império Bizantino, durou até o século XV, quando foi conquistados pelos turcos.
Assim, até o final desde período da historia da igreja, o Cristianismo nas mãos do estado se transformará em religião oficial para aqueles que a refutavam, opressora arrogante.

Desenvolvimento do cargo Papal
Formalização da estrutura eclesiástica
A legalização do Cristianismo fortaleceu a posição de todos os bispos. Aos poucos o bispo de Roma, graça à doutrina da sucessão, ia sendo reconhecida como porta voa da igreja cristã. Quando Constantino transferiu o centro do governo de Rama para Constantinopla, deixou na região ocidental do Império, um vácuo de liderança. Cristão e não-cristãos voltaram-se para o bispo de Roma o qual deveria proporcionar-lhe liderança.
Houve classe hierárquicas chamadas de patriarcas que exerciam jurisdição sobre varias províncias. Os cincos patriarcas originais serviam a Sé de Roma, Alexandria, Jerusalém e Constantinopla. A segunda classe mais alta eram os arcebispos. Eles presidiam províncias eclesiásticas abrangendo sua próprio diocese (geralmente cidade principal) e aws de outros bispos, e a terceira classe eram os bispos que presidiam um diocese.
A organização da igreja cresceu através do desenvolvimento da autoridade dos concílios eclesiástico e autoridade de certos bispos sobre outros .
No entanto, o paganismo deixou a sua marca na liturgia cristã. Multidão de pagãos se associavam á igreja, trazendo consigo antigos costumes. A veneração da Virgem Maria, por exemplo, se originou na adoração das deusas pagãs. O culto aos santos e mártires e o uso de velas e incenso, também tem origem pagã. Assim expressou um padre desconhecido:
“Quase podemos ver os ritos dos pagãos introduzidos nas igrejas sob pretexto de religião; bancas de velas acesas em pleno dia; e por toda parte pessoas beijando e adorando um pouco de pó num pequeno pote, envolto com um tecido”

Hierarquia eclesiástica
Para ser clero, primeiro se tornava um leigo, depois um acôlito ou ajudante; depois um subdiácono até a idade de 30 anos. Depois servia como diácono 5 anos; em seguida servia como sacerdote 10 anos. Poderia ser eleito bispo aos 45 anos. O cargo de pároco (padre), só surgiu no século VI com os crescimento das igreja,


O primeiro papa de Roma
Leão I (440-461)é chamado com de freqüência de primeiro papa. NO concilio de calcedônia no ano de 451 Leão I divulga se Toma acerca da natureza humana e divina de Cristo. Leão I exerceu seu papada na pratica e não somente na teoria. Leão I agiu não somente como líder espiritual, mas também como chefe civil. Intercedeu junto a Átila que invadiu a Itália em 452. Em 455, rogou aos vândalos que não incendiasse Roma, Ambos os casos obteve êxito.

Monasticismo e Missões
Por volta de 590 grande maioria do Império Romano professam a fé cristã.
A igreja do Oriente – Antonio, o primeiro monge hermitão a ganhar fama. Ele era do Egito nos anos 251-356. Aos vinte anos de idade distribui seus bens e passou morar sozinho numa gruta para se didicar a meditação
Prôcnio 9292-346) foi que organizou o primeiro mosteiro, e assim introduziu o monasticismo. No Egito ele introduziu o “Cenabita” ou seja vida comum
Basílio de Cesaréia – (330-379). De família crista abastada, se tornou hermitão e fundou uma comunidade monástica . Foi consagrado a padre, mais tarde bispo da Cesaréia na Capadocia .
Gregório – foi ordenado em Cesaréia. Mais tarde se tornou “Catholico da Armênia”. Saiu por toda parte pregando o idioma local, batizando novos convertidos e destruindo templos pagãos. Através do estabelecimento de escola, ele conseguiu preparar homens capacitados para guiar a igreja. Ele não viveu o suficiente para ver a Bíblia ser traduzido em seu pais por volto do ano 400, o que certamente teria orgulho.
Úfilas – (311-383) – evangelizou os godos e visogodos ao norte da Ásia menor. Era filho de cristão da Capadócia.
Em 341 foi consagrado bispo dos godos pelo bispo ariano de Constantinpla. Trabalhou aproximadamente durante 40 anos entre os bárbaros selvagem. Como arianos ensinava que Cristo não era divino, e sim o mais alto dos seres divino criado.

A igreja do Ocidente
Anastácio – (295-373), Bispo de Alexandria que introduziu o manasticismo no mundo ocidental . Foi exilado cinco vezes por vários imperadores devido o seu anti-arianismo. Compôs um livro sobre Antonio.
Martinho de Tours – (316-397), foi quem estabeleceu os padrão para as missões monástica. Nascido em região da atual Hungria, sentiu se chamado para evangelizar a Gália. Foi nomeado bispo de Tours em 372 –a 397.
Agostinho de Hipona – (354-430), consagrado bispo em 395, atuou no norte da África. Organizou o clero e o celibatário a serviço da igreja.
João Cassiano – (360 – 435), fundou um mosteiro para homem e um convento para mulher em Masselha na Gália. Seu alvo era converter e educar pessoas. Deu ao monasticismo o alvo cultural da educação.
Cassiodoro – ( 490-583), era um alto oficial na corte do rei Teodorico em Roma. Foi quem introduziu o modelo para a Scriptoria monástica (transcrição de manoscritos), que iria preservar tanto a literatura clássica quanto os escritos dos pais da igreja primitiva a passar as futuras gerações.
Benedito de Nursia – (480-547), fundador do mosteiro de Monte Cassino em 529.Esse mosteiro foi mais famoso de todos da Europa. Morreu bombardeado na segunda guerra mundial.
Clovis ¬- Multidão de pessoas seguiram seu exemplo no batismo. Converteu a Cristo multidão de seus conterrâneos


A Igreja Celta
Não se sabe quando surgiu a igreja na ilha britânica. Porem no
Sínodo de Arle em 314 havia seus representantes.
Pelagio – Veio da igreja britânica em 410 ensinando algumas heresias. A Britanha foi evangelizada por cristão celtas e romanos que se tornaram rivais na disputa pelos povos angro9-saxônios.
Patrico – (349-461), evangelizou a Irlanda. Aos 16 foi levado preso de sua terra natal Bretanha romana para Irlanda.
Trabalho seis anos como pastor de ovelha. Escapou e fugiu para a França. Alguns anos depois teve um sonho em que os irlandeses clamavam, “Pedindo, santo rapaz, que venha conviver conosco como antes”. No ano 432, após ser treinado para o ministério, Patrício voltou para Irlanda na qualidade de bispo. Por ocasião de sua marte a Irlanda era predominantemente cristã.
Columba – (521 – 597), um abade irlandês que evangelizou a Escócia. Ele seus seguidores atraíram a atenção do papa Gregório I, por causa de sua aparência pouco ortodoxia ( cortes de cabelos e roupas diferentes).


5. Líderes e Concílios Eclesiásticos.

O período dos papas, monges e missionários, abrange três séculos de contribuição a historia da igreja. Período de 312 -590 d.C.
Líderes notáveis desse período- (312 – 590 d.C)
1. Eusébio – historiador “pai da história eclesiástica”
2. Ambrasio – administrador
3. Crisóstomo - pregador
4. Teodósio de Mopsuéstia – exegeta
5. Jerônimo – tradutor
6. Agostinho de Hipona – teólogo
Eusébio – (260 – 399), pai da historia eclesiástica. Filho de família pobre. Foi escolhido bispo de Cesaréia na Palestina em 314. Foi conselheiro de Constantino na Corte.
Ambrosio – (339 – 397), administrador, filho de família rica. Seu pai foi oficial romano em Tour ( Gália ). Foi treinado para ser advogado enquanto sérvio. Serviu como governador da região de Milão no norte da Itália, houve briga violenta nas ruas por causa da disputa arina (negação da divindade de Cristo). Sendo Ambrosio amados por todos, por sua justiça liderança e capaz, apelou à igreja para manter a ordem. A multidão passou a gritar “Ambrósio para bispo”. Interessante que sendo ele cristão de coração, porem, nunca foi batizado. Mesmo assim, na sua humilde convicção que essa era a vontade de Deus, Ambrosio se tornou bispo em 374. Seu primeiro ato foi distribuir seu dinheiro entre os pobres.
Para Ambrosio, a ética e a teologia, nunca poderia andar separada. Foi pregador com freqüência,e se tornou um dos maiores oradores da cristandade ocidental.
Excomungou o Imperador Teodósio, recusando ministrar a Santa Ceia ao mesmo. Ambrósio foi dos primeiros a usar seu carga eclesiástico par coagir governante civil.
Crisóstomo – (345 – 407), preador. Seu nome verdadeiro era João. Também chamado de João da Antioquia. Recebeu o titulo de Crisostomo, que que dizer “boca dura”, por causa da sua eloqüente pregação.
Exerceu a profissão de advogado; tornou-se monge; foi diácono em 381; foi bispo de Constantinopla em 398. Sua mensagem desagradou a Imperatriz Eudóxia. Ela levantou falsas acusações contra ele, e mandou para o exílio em 404. Quando a corte enviou para mais longe, morreu em decorrente da extensa viagem.
Teodoro de Mopsuéstia ( 350 – 428), exegeta. Era de Antioquia e se tornou bispo de Mopsuéstia em 392; tornou se representante de um método interpretação Bíblica chamado “gramático Bíblico”, Esse método se opunha ao método “alegórico” promovido pela escola de Alexandria introduzido por Orígenes.
1. O método alegórico – Busca um significado mais profundo ou oculto, não encontrado superficialmente.
2. O método gramático histórico – procurava entender a gramática e o pano de fundo histórico do texto para descobrir o significado visado pelo escritor.
Preparou o caminho para o debate acerca da humanidade de Cristo.
Jerônimo – (345-419), tradutor. Nasceu no norte a Itália e estudou em Roma. Segundo a tradição, ela passava as tardes de Domingo copiando inscrições das Catacumbas de Roma. Se converteu as dezenove anos e se dedicou inteiramente a sua nova vida.
Em 382 iniciou a tradução da vulgata na língua popular (vernácula),Vulgata Latina. Concluiu a tradução vinte e três anos depois (405). Essa tradução se deu devido o pedido do Bispo Damaso de Roma, quando Jerônimo era seu secretário.
Agostinho de Hipona- (354 – 430), nascido no norte da África em 13/11/354. Viveu amasiado com uma mulher treze anos. Ao visitar Milão, Agostinho que era professor de retórica, sentiu atraído pela pregação Bíblica de Ambrosio. Se converteu e foi batizado pelo próprio Ambrosio em 387. Após a visão que teve no jardim (ver biografia espiritual de Agostinho, intituladan “Confissões”).
Voltou a África em 388, e fundou a sua própria comunidade monástica. Foi recebido ao sacerdócio em em 396, foi nomeado bispo de Hipona por Cartago. Morreu com setenta e seis anos no dia 28/08/430. Tornou-se defensor da Ortodoxia Católica. Escreveu uma obra importante intitulada “Cidade de Deus”.

Disputas Doutrinarias

Os concílios

Definição de concilio - Assembléia de prelados católicos em que se tratam assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.

Na igreja do oriente, o período 325-451, foi cheio de disputa acerca da divindade e natureza de Cristo. Foram convocados quatro Concílios eclesiásticos com a finalidade de resolver o problema. No ocidente Tertuliano já tinha estabelecido a doutrina ortodoxia da Trindade, por isso a igreja ocidental não se achava tão atribulada quanto ao oriente por esse debate teológico. No entanto outro assunto mais prático preocupou a igreja do ocidente, “ a natureza da salvação”. Em geral, este período foi uma época decisiva na formulação da teologia cristã.
Concilio de Nicéia - no ano de 325 reuniu cerca de 300 bispos para concilio de Nicéia. Eram bispos da igreja do oriente. Vieram a pedido do Imperador Constantino. Esse concilio formou o debate acerca da relação de Cristo com Deus. Ario, um sacerdote de Alexandria, reagiu contra o conceito politeísta que ele pensava existir na doutrina da Trindade. Ele preferiu ensinar que Cristo não existiu na eternidade mas fora criado pelo pai. Cristo porem, seria uma essência diferente (heteros) da do pai e seria subordinado a este. Por causa da perfeita obediência de Cristo ao Pai, el considerava Cristo semelhante a um deus.
Em contra partida, um segunda posição teológica foi mantido por Anastácio de Alexandria. Ele ensinava que Cristo era eterno , junto com o pai, sendo portanto a mesma essência (homoousios) dele. Pai e filho era eterno e consubstancial. Assim, para a Anastácio ficava a pçergunta: Cristo poderia proporcionar completa redenção se Ele fosse menos que a plenitude de Deus?
Eusébio de Cesaréia, apresentou uma terceira alternativa, por ser ele uma pessoa de natureza mansa, tentou chegar a um meio termo, mas acabou por optar pela posição de Atanásio devido o exagero ariano. Ele compôs o foi chamado “ Credo de Nicéia”, onde declara que Jesus Cristo era “gerado, não feito, de uma só substancia com o pai. Foi portanto condenada a posição ariana.

Natureza de Cristo
A escola de Alexandria salientava a natureza de Cristo, ao posso que a escolha de Antioquia ressaltava a sua humanidade.
Concilio de Éfeso – nesse concilio foi discutido a natureza de Cristo. Esse concilio foi convocado pelo Imperador Teodósio II em 431. Lideres eclesiástico invejosos e ciumentos, chefiada por Cirilio de Alexandria da posição de Nestorio em Constantinopla, acusam no de hersia. Achavam Nestório culpado de ensinar que as duas natureza de Cristo estava unida mecaniamente, com as duas faces de um pedaço de papelão. Cristo seria um portador de Deus, não o Deus-homem, sendo apenas um homem perfeito que manifestava a divina imagem.
Não se sabe se realmente Nestório ensina esta teoria, mas seja como for o assunto acabou criando mais um cisma na igreja. Nestório foi deposto no Concilio e Cristo foi declarado se uma pessoa unificada “duas natureza após a união”.
No entanto, um novo palco foi armado quando um velho monge chamado Eutiques atacou a doutrina das duas natureza de Cristo. Ele sugeriu ter Cristo apenas uma única natureza divina n o sentido de que a sua natureza humana foi absorvida pela divina. Esse ponto de vista chamado monofisismo , resultou no concilio de Calcedônia em 451.
O Concilio de Calcedônia, emitiu um nova definição de conceito de Cristo. Muito antes, Tertuliano tinha descrito Cristo como sendo duas substancia numa só pessoa.
A controvérsia monofisista continuava, pois muitos eclesiásticos rejeitavam a definição de Calcedônia. O Egito e a Síria se tornaram baluarte do monofisismo e mais tarde a Armênia também aderiu essa posição. A Pérsia adotou o nestorianismo
Concilio de Constantinopla – 553, convocado pelo imperador Justiniano I, no intuito de restaurar a unidade com Oriente com Ocidente. Nunca, porem haveria tal unidade, e este e outros concílios só conseguiram aumentar a separação entre as duas metades do Império. Ouve sete concilio ecumênicos reconhecido pelas igrejas de ambas as regiões. Esse concílios estão relacionados no quadro abaixo, juntamente com os elementos chaves de cada um deles.
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Salvação
Uma interpretação da salvação chamada Pelagianismo , foi condenada no concilio de Éfeso, em 431. Embora Agostinho tivesse morrido antes deste concilio, ele liderou a oposição a este ensino, que foi desenvolvido por pelagio (360-420). Os pelagianos ensinava que o pecado era uma fraqueza da carne, não corrupção da vontade humana. Não haveria pois pecado original, sendo todo homem criado livre como Adão. Segundo adeptos desta doutrina, o individuo escolhe o pecado ou a justiça por seu livre arbítrio e portanto era bem possível levar um vida isenta de pecado. Assim, os sacramentos, especialmente o batismo de criança eram desnecessários.
Agostinho já tinha combatido essa doutrina quando afirmou que o pecado original consistia na culpa e corrupção herdada de Adão. Por estar preso ao pecado, o individuo não pode fazer nada em prol de sua própria salvação.
Conforme o pelagianismo, entendemos que o sacrifício de Cristo foi inútil. No entanto, de acordo coma doutrina de Agostinho, o sacrifício de Cristo foi necessário, porque o homem por si só não pode se salvar, independente da escolha se bom ou ruim. É necessário aceitar o sacrifício de Cristo.




6. A Relação entre a Igreja Medieval e o Mundo

No período que começa com o Papa Gregório I (590-604) e termina com o cisma entre as igreja do Oriente e Ocidente em, 1054, a igreja redefiniu a sua relação com o mundo. Assim, a igreja vem repetindo esse processo em cada época da história. A igreja responde de diferentes maneiras, que retirando, quer evangelizando, quer assumindo o poder tanto no setor político quanto no religioso.
Vamos ver abaixo o esboço deste período e procurarmos estuda-los separadamente.
1. Aumento do Poder Papal.
a) Papa Gregório I
b) Doações e Decretos
2. Aumento do Imperialismo no Ocidente
a) A Dinastia Merovíngia
b) Os Governantes Carolíngios
c) O “Renascimento Csrolíngio”
3. Advento do Santo Império Romano
a) Feudalismo
b) Oto I

1. O aumento do poder Papal

Papa Gregório I – esse papado foi o ponto crucial da historia eclesiástica. Gregório simbolizava o mundo medieval, no qual a igreja, dominada pelo papa, inspirava e absorvia os desenvolvimentos culturais.
Gregório nasceu em 540, numa família rica. Foi treinado em Direito para uma carreira política. Aos 33 anos de idade tornou-se prefeito de Roma , governada naquele tempo pelos lombardos. Ele tinha responsabilidade de supervisionar toda a economia da cidade. Pouco tempo depois deixou a vida pública e ingressou num mosteiro.
O seus cargos administrativos, tinha preparado bem para ser um competente papa. Ele assumiu a liderança eclesiástica e civil, e fortaleceu a igreja, dando lhe maior riqueza e poder político.
Durante seu papado, Gregório assumiu e exerceu jurisdição universal sobre a cristandade.
Gregório passou a ser chamado de Gregório, o Grande, não somente por sua liderança, mas também por sua influencia na formulação do Catolicismo dos primeiros séculos da época medieval. Ele considerado juntamente com Agostinho, Jerônimo, Ambrosio, como um dos quatro doutores da igreja ocidental.

Doações e Decretos
Durante quinhentos anos que se seguiram ao reinado do papa Gregório I, nenhum outros conseguiu fortalecer o papada como Gregório I.

Doação de Pepino – está doação de pepino constituiu a fundação legar dos Estados Papais. Franco Pepino se tornou protetor do papado a pedido do papa Zacarias (751-751.

2. Aumento do Imperialismo no Ocidente
Desde a declaração do império, como cristão, o Imperador Teodósio, no ano 380, a igreja e o estado continuavam sendo teoricamente parceiros pacíficos na Cristandade, mas na verdade papa e imperador eram rivais.
Com a destruição do Império Romano do Ocidente no ano 476, igreja romana ia se separando cada vês mais da Império do Oriente.



3. Advento do Santo Império Romano

Feudalismo – O sucessor de Carlos Magno não conseguiu manter o império que ele havia construído. Seu filho Luiz, o Pio (814-814), um fraco governante, empregou antigo principio teutônico da divisão das terras entre seus filhos . Durante três anos este se combateram pela supremacia. Então, no ano de 843, dividiram o reino por ocasião do tratado de Verdum. Luiz recebeu parte do Oriente , que se tornou a Alemanha mopderna, e Carlos o Calvo. Recebeu a parte ocidental, a França moderna. . Lotario conservou a seção central que posteriormente se tornou núcleo de conflito entre a Alemanha e a França. Lotario conservou também o titulo de imperador, mazs o verdadeiro império corolíngio desintegrou-se rapidamente .
O sistema feudal era constituído por três elementos. Primeiro existiu um vínculo pessoal entre o senhor (o mais forte) e o seu vassalo (o mais fraco). Ambos possuíam por contrato, mútuos direitos e obrigações. Os vassalos deveriam prestar serviço militar e outros tipos de auxílios ao seu senhor. Ao passo que este se obrigava a proporcionar proteção e manutenção para os seus vassalos.
O segundo elemento era o feudo, um lote de terra outorgado
Vassalo para ser administrado por ele. Os feudos em conjunto, compunham o território da gleba supervisionada pelo senhor.
Terceiro o elemento do sistema feudal era o governo. O poder político estava nas mãos de certos indivíduos, os senhores, ao invés de estar nas mãos de representantes de um estado centralizado. Cada senhor de gleba, por sua vez, era vassalo de outro homem, resultando numa sociedade medieval em forma de pirâmide bastante complexa, como rei no ápice.
A igreja foi afetada pelo feudalismo. Os bispos e abades passaram a ser donos de grande fazendas á medida que homens e mulheres devotos doaram as suas terras à igreja . Assim, a igreja secularizou, passando enfocar cada vez mais a administração das suas terras e riquezas e cada vez menos os assuntos espirituais. Os vassalos eclesiásticos enfrentavam o problema da lealdade dividida entre o senhor temporal e o papa, seu senhor espiritual.
A Nobreza costumava inferir nos assuntos eclesiásticos para obter cargos para sues parentes , pois esses poderiam ganhar maior prestigio e terras através dos serviços prestados à igreja.Quantas vezes pessoas poucas espirituais foram introduzidas em posto eclesiásticos.
O feudalismo teve outro efeito negativo na Cristandade. Glorificavam a guerra, confrontando assim a ética cristã, que salienta o amor ao próximo.

7. Vida Espiritual e Atividade da Igreja

Período que vai de 590 – 1054 – Para alguns teólogos, esse período é chamado de “Idade das trevas”. Devido o casamento da igreja com estado , a igreja comprometeu-se no emaranhado político. A imoralidade arraigou a medida que as lideranças eclesiásticas se tornavam cada vez mais materialista e menos espirituais.
Neste mesmo período surge a uma nova religião chamada de Islã que conquistou varias áreas que antigamente formavam parte da Cristandade.
Assim, houve então, a divisão oficial da igreja em Católica Romana e a, Ortodoxa Grega.

Declínio do papado
Com o crescimento do imperialismo, o papado se encontrou numa posição de rivalidade com o rei e o imperador na luta pela autoridade na Cristandade .
Toda a Cristandade ocidental se achava enfraquecida . o Estado caroliingio se desintegrava sob os fracos sucessores de Carlo Magno. Os vinkingd da Europa setentrional e os magiares do ocidente invadiram o império . Os mulçumanos continuavam seus ataques no Sul. No século X, a ordem civil e a cultura encontraram em colapso na Europa, e o papado ficou se proteção .
A nomeação de papado entre 955 e 1047, ficou nas mãos da nobreza italiana. Este grupo converteu o papado em um premio a ser ganho. Naturalmente aumentou a decadência moral e espiritual entre os próprios papas. A nobreza também se apodero do bispado e dos mosteiros . Por todo esse período o feudalismo teve um efeito negativo na igreja. O leigos proporcionavam terras e edifícios para as igrejas e escolhiam seus próprios clero. A venda de posto eclesiásticos (chamado simonia) florescia. O clero se tornava cada vez mais ignorante e imoral.

Semente a Renovação
Começa na França a reformada chamada de reforma Cluny, e ela se espalhou por toda a França e Inglaterra, e finalmente até a Itália, no século XI. No auge da reforma, havia na Europa 1000 centros monásticos que seguiam a orientação de Cluny. Tinha como padrão a regra beneditina com maior ênfase na adoração e menos exigência de trabalho físico. Esta reforma não afetou só a vida monástica mas também vida secular e clerical. Resultou numa elevação do padrão moral e do celibato do clero. Condenou a venda de posto eclesiástico e nomeação de parentes para tais ofícios (nepotismo). Levou as libertação eclesiástica do controle temporal e secular. Em meado do século XI, o papado decretou que os futuros papas seriam eleitos pelos membros do Colégio dos Cardeais. Os papas já não seriam líderes políticos, ou assim pensava a igreja.

Expansão da Igreja

O advento do Islã - O islamismo se tornou o maior inimigo do Cristianismo medieval. Em 143 os turcos muçulmanos finalmente derrota o império submetendo a igreja oriental ao controle político islâmico. Até o fim da idade Média, a civilização islâmica se tornou a mais difundida sociedade do mundo inteiro.
O fundo do Islamismo foi Maomé. Ele era de Meca na Arábia (570-632), tropeiro casado com uma viúva rica . Se dedicava muitas horas à meditação. No ano 610 sentiu divinamente chamado para proclamar o monoteísmo. Pregou contra a idolatria e isso provocou a ira de muitos. Maomé foi obrigado fugir para Medina em 622. Até o ano 630 já tinha tantos discípulos que conseguiu se apoderar de Meca. Num período de apenas de dois anos, a Arábia inteira havia se tornado Islâmica.
Por onde os muçulmanos se espalham, oferecem aos habitantes da respectiva região três opção: morrer, pagar tributos ou converter-se ao Islã. Carlos Martel derrotou os muçulmanos em Tours no ano 732, impedido sua conquista da Europa ocidental.
O livra sagrado dos muçulmanos é chamado Alcorão. Este livros estabelece adoração a um só deu, chamado Alá e a veneração de Maomé, como o maior e ultimo dos profetas, cujo grupo abrange Abraão, Moises e Cristo.
Os muçulmanos são ferozes perseguidores da Cristandade até os dias atuais, ainda que alguns cristãos recebiam autorização para permanecer em pais Islâmico, porém, são restrito no que diz a evangelização reduzindo os cidadãos de segunda classe.

A Igreja ocidental nas missões
Grã-Bretanha – Um monge escocês da ilha de Iona, chamado
Iadan, foi o primeiro celta a evangelizar os anglo-saxônio. Sua missão em 634, dirigiu a Notumbria no norte da Inglaterra, ali fundou um mosteiro a pedido do rei local na ilhas de Lindisfarme (ilha santa)
Em 664 no sínodo de Whitby, o Crisitianismo celta foi finalmente romanizado. O rei da Nartúmbria, que tinha unificado quase toda a Inglaterra anglo-saxôniCa sob seu controle , resolveu seguir a forma romanizada da religião porque ela dizia possuir a chave do céu.
Alemanha – Após os zelosos esforços de Gregório I no sentido de evangelizar os lombardos, osvisigodos arianos e os anglo-saxônico o Cristianismo romano (latino) passou por tempo difíceis. O papado se achava em conflito com os lombardos e com os soberanos bizantinos . Os reis meronvingios se mostravam cada vez mais ineficaz e a qualidade do clero e do governo eclesiástico era enfraquecida pela interferência dos governantes seculares.
No século VIII porem a Cristandade latina experimentou um avivamento na vida religiosa. Houve um papado revitalizado e uma nova linhagem de rei (os carlongios) na Gália franca. De maior importância, contudo, era o fata de que a igreja anglo-saxônica já mandava numerosos missionários ao continente europeu.
Bonifácio “ o apostolo alemão” (680-754). Começou sua missão em 719 e cristianizou a Alemanha. Isso aconteceu com a benção do papa Gregório II. Com grande gesto dramático, segundo a tradição, derrubou uma imensa arvores usada n o culto aos ídolos e construiu com a madeira uma capela crista. Como não sofreu nenhum mal em conseqüência desse ato, as pessoa da região se converteram a Cristo. Bonifácio, também anglo-saxônio ensinou aos seus novos convertidos a lealdade a Roma.
Na sua qualidade de legado papa, Bonifácio corou Pe3pino rei dos francos no 751. Ajudou Pepino revitalizou r a igreja da Gália. Tornando-se arcebispo de Mains, Bonifácio poderia ter encerrado seu labor missionário e se retirado para Fuldo, o mosteiro fundado por ele. Em vez de assim fazer, ele preferiu voltar a Holanda, onde tinha fracasso seus esforços anterior. Foi ali que foi martirizado.
Os alemães mostraram certa relutância para aceitar Bonifácio por causa de sua ligação imperial.
Como se pode observar, os batismos em massa da época de Bonifácio sugerem o problema de praticar-se o batismo sem uma experiência pessoal do Cristianismo. Tais problemas surgirem sempre a conversão de um líder político produz uma automática aceitação geral do Cristianismo.
Este vinculo entre igreja e estado se estreitou ainda mais durante o regime de Carlos Magno. Ele relacionou as atividades missionários a conquista, obrigando os pagãos conquistados a se converterem ao Cristianismo, religião oficial do Estado . Até o século IX e X, as missões estavam totalmente integradas com a unificação política sob o Império Carolíngio.
Escandinávia - Geograficamente isolado do resto da Europa, foi a pátria dos vinkings, eram invasores do norte grandemente temido peloso os europeu.
Um missionário chamado de Ansgar, no período que o rei dinamarquês pediu missionário no ano de 526, Ansgar sentiu o chamado de Deus. Dedicou 36 anos de vida ao evangelismo no norte da Europa, pois ele via no povo do norte uma necessidade de Cristo. Usando como base a área já evangelizada da Alemanha Ansgar fez diversas viagens missionária até a Escandinava. Era freqüentemente chamado “apostolo do norte”. Um homem muito bem preparado, mas que não obteve resultado imediato. O povo tinha ressentimento de Ansgar por causa de seu vinculo com os Carolíngios. Assim não houve conversão em massa. Durante 200 não o Cristianismo na Escandinava era caracterizado pó avanços e reveses.
Mais tarde, no século XI e XII, os paises da Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia e Groelândia foram cristianizados mediante conversão em massa, tendo na vanguarda os lideres políticos. Também foram convertidos nas regiões orientais da Polônia, Hungria e Boêmia. Até o final do século XV foram cristianizados os pomerânios, lituanos, prussianos e outros povos na região do Mar Báltico. Veja o mapa Expansão do Cristianismo (600 – 1300dC.)
INSERIR O MAPA AQUI.


Cisma na Igreja

Origem da Igreja Ortodoxa Grega – em 1054 houve a separação formal entre o oriente e ocidente no Cristianismo. A causa imediata desse ruptura foi um detalhe mínimo, mas o cisma foi caudado por séculos de diferenças latentes.
Política – A igreja começou a se dividir quando Constantino transferiu a capital do Império Romano para Constantinopla, demarcando a separação entre o oriente e o ocidente.
O próprio império foi dividido em 395 pelo filho do Imperador Teodósio. Depois com a queda do Império Romano no ocidente no ano 476, o papa ficou independente do controle oriental.
Outra realidade política foi a constante pressão do Islã nas igreja do oriente. Após a morte de Justiniano I em 565, o Império Bizantino sofreu sensíveis percas , entre as quais a da Síria, Palestina e todo norte da África, para os Árabes Muçulmanos.
Os patriarcas de Alexandria, Antioquia e Jerusalém ficaram sob controle muçulmano. O império continuava sob ataque muçulmano, embora o ocidente tivesse ficado relativamente livre de tais ataques, após a vitória se Carlos Martel em Tuors.
A divisão entre ocidente e o oriente, tornou-se mais clara ainda quando Calos Magno foi coroado como Imperador do Império Romano em 800. Sendo essa a terceira realidade política que influenciou o cisma da igreja.
Questões intelectuais – As perspectiva do oriente e ocidente : filosofia e a pragmática. Os cristão do ocidente preferiam enfocar os assuntos mais práticos como: organização, unidade ortodoxa. Já o oriente por sua vez, o interesse girava em torno da solução de problemas teológicos pela especulação filosófica. Assim, sendo, os assunto e controvérsia resolvidos pelos sete concílios ecumênico era de origem principalmente do oriente e versava assuntos como a divindade e humanidade de Cristo. Do lado ocidental, Tertuliano e outros já tinham resolvido este assunto.
Liturgia – As representações litúrgicas do oriente e ocidente eram muitas. A Páscoa e Ressurreição eram comemoradas em época diferente do ano pelas duas igrejas. Clero de nível inferior do lado do ocidente poderia casa, enquanto que os do lado do ocidente todo clero era obrigado ficar celibatários. No oriente a língua da liturgia era vernácula, ao passo que a do ocidente era feito em latim.
A maior diferença no entanto, estava no uso de quadros imagens no culto cristão. A partir do século VI, o governo daquela região estimulou a confecção de ícones e a veneração dos cleros monásticos. Mas, devido o Islã considerar essa pratica idolatria, o imperador no século VIII tentou por fim na pratica de ajoelhar diante de objeto de arte. Do lado ocidental o uso dos quadros eram permitido e até mesmo promovidos como um tipo de “Bíblia virtual” para os analfabetos. O Iconoclasmo fervia na igreja oriente, havendo por lado imperador que destruía os ícones, e por outros soberano que estimulava o seu uso. No concilio de Nicéia em 787, a igreja ocidental rejeitou a estatua e apoiou o uso se ícones, após o depoimento de João de Damasco. Ele dizia que embora fosse pecado adorar imagens ou ícones, tais objetos podem servir para lembrar pessoas de prestarem a devida referencia. No entanto, não a mera questão dos ícones que separou o leste do oeste; foi essencialmente interferência dos imperadores orientais nos assuntos eclesiásticos


Teológica – Certas diferenças teológicas também separavam as duas igreja. O oriente tendia para o método alegórica de interpretação Bíblica , enquanto que o ocidente, para o método Gramático-histórico.

MAPA DA IGREJA DIVIDIDA


8. O papado e o Zelo Espiritual

Durante o os primeiro séculos da Idade Média, a sociedade era bastante estática, houve poucas mudanças e, tanto a igreja , quanto o estado secular clamavam pela união e pela estabilidade. Por volto das séculos XII e XIII, porem, esta sociedade cedia lugar as cruzadas militar e a diversos novos movimentos.
A luta travada entre o estado e o clero, fez com que o papado chegasse ao auge de sua autoridade, chegando a dominar a vida de reis e imperadores, bem como as dos camponeses. Cruzadas militares foi empreendida no intuito de livrar Jerusalém das mãos dos mulçumanos. Mais uma vez surgiu a necessidade de reforma na igreja. Muita revoltas ouve, inclusive de leigos que desafiava o sistema sacramental da igreja tentando restaurar a igreja neo-testamentária. Esse movimentos cada um de sua maneira, procurou reformar a igreja. Infelizmente , o poderoso papado, zeloso por “pureza” ortodoxo, instituiu a inquisição para livrar a igreja dos hereges.

Auge do papado
O período de 1054 – 1305 assinalou o ágüe do papado. No ano de 1059 foi criado o Colégio dos cardeais para eleger os papas. Este tinha rejeitado a idéia de que a autoridade de um rei deveria exceder de um papa.
Gregório VII – foi dos mais famoso papas medieval, entre 1073 – 1085. Ele atingiu um novo nível de respeito papal. Mesmo antes de se tornar papa, ele ajudou no fortalecimento daquela posição. Serviu com cardeal no período de Leão IX, ele serviiu como cardeal-arquidiácono encarregado das finanças da Sé romana.
Como papa, Gregório deu todo apoio a reforma Cluny, as quais proibiam a simonia (vendas ou trafego coisas santas) e do casamento do clero. Gregório acreditava que o celibatário garantia mais lealdade ao papa. Desde então o celibato se tornou obrigatório no clero da Igreja Católico Romana.
Foi a grande a significância tentado por Gregório de estabelecer uma teocracia na qual o papa exercer autoridade temporal e espiritual como vice regente de Deus. Ele escreveu um livro intitulado Dictatus Papae, onde estabeleceu formas de como o poder clerical exerceria o poder secular. Veja abaixo alguns deles:
1. A igreja Romana foi estabelecida por Deus.
2. Só o papa romano pode ser chamado”universal”.
3. Só o papa romano trem autoridade de depore restabelecer bispos.
4. Só o papa romano pode usar a insígnia imperial
5. Todo príncipe deve beijar o pé do papa.
6. O papa tem poder de depor imperador
7. Os decretos do papa não pode ser anulados por ninguém, mas ele pode anular o decreto de qualquer um.
8. O papa romano não pode ser julgado por ninguém.
9. A Igreja romana nunca errou e nunca erra até a eternidade.
Assim, Gregório reivindicou extraordinário poderes para o papa e para a igreja católica. Durante todo o seu reinado, ele trabalhou para ampliar o maior numero possíveis desses preceitos.
Gregório excomungou Henrique IV por que rejeitou a autoridade papa. Gregório tinha proíbo que qualquer clero tolerasse investidura das mãos de um leigo, e esperava que todos os governantes secular honrasse a sua decisão, o que não foi acatado por Henrique IV. Gregório enfrentou muitas oposições do sistema feudal que acostumavam designar os símbolos dos cargos clericais das suas áreas.
As lutas e as investiduras por parte dos leigo continuava. Finalmente, Gregório foi deposto e morreu no exilo.
O resultado da reforma gregoriana, foi uma maior separação entre cleros e leigos. Anteriormente a sociedade cristã era considerada um unidade, com poucas distinções entre os setores clericais e secular. O imperador Carlos Magno tinha providenciado educação para leigos e clérigos no século IX. Mas na época de Gregório, os leigos foram denunciados. Ironicamente, como conseqüência disso a igreja se secularizou. Um historiador observou:
“A reforma Gregoriana, que procurou melhorar o nível moral da igreja, isentando o clero do papel de sustentados do estado, acabou levando a igreja cada vez mais para o mundo secular. Na verdade, a igreja se tornou um mundo secular a seu modo (Johanson pág. 207).
Inocêncio III – (1198 – 1216) conseguiu exercer autoridade papal com maior intensidade do que o Próprio Gregório. Ele achava que o papa ficava acima dos homens e abaixo de Deus. \pensava que o governo civil deveria refletir a gloria da igreja, assim como alua reflete a gloria do sol.

As Cruzadas
Em 1095 – 1270,a igreja romana mostrou seu zelo espiritual em oi grandes cruzadas, cuja missão era expulsar os mulçumanos da terra Santa. Desde 800 , fora uma tradição dos francos protegerem os lugares santos de Jerusalém e auxiliar os peregrinos que ali chegavam.
Ver detalhes das cruzados no livro “A igreja do Pentecoste a Reforma”.

Movimento de Reforma

O Monasticismo

O zelo espiritual que inspirou as cruzadas, inspirou também a formação de nova ordens monásticas em fins do século XI e no século XII.
A ordem dos cartuchos fundada em 1084, representava a ressurreição de uma espécie de monasticismo egípcio voltado ao isoplamento.
Foram fundadas por volta de 1100 muitas ordens beneditinas bastante rigorosas. A mais bem sucedida foi a cisteriense. Inciado em Citeaux (frança) em 1098, começou a crescer em 1115 sob a direçãod e Bernardo de Clairvaux . Embora possuindo um governo centralizado como o sistema de Cluny, a ordem cisterciense permitia maior representação. Contava com um total de 530 mosteiros até fins do século XII

As ordens medicantes
No auge do poder do papado, certo grupo religioso conhecido pelo nome de ordem mendicantes surgiram na Europa. Como parte de um movimento em pro da pobreza, ele se opunham à igreja sacramental tão elaborada que se preocupava mais com apolítica do que com o cuidado pastoral. Estas ordens questionavam as vantagens da lei canônica , as cruzadas, as nomeações episcopal e os debates teológicos, enquanto o povo humilde recebiam pedras ao pedir pão. Mas esta ordem procurava reformar a igreja, ao invés de separar se dela.
Os membros dessa nova ordem se chamava frades, da palavra latim que significa “Irmão”. Eles adotaram um modo vida bíblico baseado em Mateus 19.21 “Disse Jesus, se queres ser perfeito, vai vende os teus bens. Dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me”.
Os Franciscanos
Eles são uma das duas ordens mais importantes “mendicantes” fundado por Francisco ( 1182-1226) da cidade de Assis (Itália). Nascido de um rico mercador de tecido , Francisco levou uma vida livre de responsabilidade e cheia de indiferença espiritual . Cometido gravemente por uma doença, se converteu e se entregou ao serviço de Deus.
Francisco pregou em áreas distantes, tal como Espanha e Egito. Desde o inicio, os franciscana foram missionários ativo. Alguns dele pregaram na Pérsia, na Índia e até na China, por volta de 1520, na corte do Cã mongol. Deixaram atrás de si uma seria de missões crista, desde Constantinopla até Pequim.

Dominicano
Essa outra ordem frades dominicanos, foi fundado por Domingos (1170 – 1121), um nobre espanhol. Filho de uma mão muito devota, foi consagrado sacerdote quando era ainda muito jovem . Nos últimos anos de sua vida Domingos foi nomeado Teólogo Papal, um posto continuado nas mão dos dominicanos até os nossos dias.
Os dominicanos são frequentemente referidos como “ cães de caça do Senhor” por causa da sua persistência em localizar heresias e ignorância. Assim, eles só não localizavam os hereges como também começaram a puni-los. Em 1220 o papa entregou os dominicanos a supervisão da Inquisição, órgão que deveria julgar secretamente todos o hereges. Em 1252 foram autorizados pelo papa, torturar tais hereges na tentativa de obriga-los a se converter.

Grupos Heréticos
Os dois maiores grupos heréticos foram os albigenses e os valdenses. Pelo fato da maior partes da informação existirem sobre eles ter sido preservada por seus inimigos, não sabemos certo ao que acreditavam. O que sabemos é quem ambos os grupos rejeitavam um Cristianismo mundano, belicoso e abastado. Esse dois grupos desejavam a simplicidade do Novo Testamento.
Os albigenses habitavam na região de Albi, na França. A sua doutrina separava a divindade da verdade (deus do Novo Testamento) da divindade do erro ( deus do Antigo Testamento). O Deus bom, segundo eles, criou o espírito e o deus mau criou a matéria.
Os albigenses condenavam as guerras, o casamento e até o comer. As pessoas verdadeiramente espirituais (os perfeitos) levavam um vida de pobreza, celibato e vegetarianismo. Ou outros ( os crentes) levavam um vida menos rigorosa e obedeciam aos “perfeitos”.

Os Valdenses
Os albigenses ofereciam uma alternativa a igreja estabelecida. Os valdenses, porem, tentaram inicialmente purificar a igreja por dentro. Seu fundador, Pedro Valdo, de Lion na França, converteu-se pela leitura do Novo Testamento. Ele distribuiu suas riquezas e organizou um grupo de leigos para pregar a Cristo. Eles usava o Novo Testamento que Valdo tinha mandado traduzir para o vernáculo. Chamados de os “os pobres de Lion”, ele ganharam a aprovação do papa Alexandre III em 1179.
No entanto, dois anos mais tarde, o arcebispo de Lion proibiu que eles pregassem. Seu estilo de vida constituiu uma viva condenação à riqueza e à acomodação da igreja estabelecida. Valdo e seus amigos, porem, continuaram pregando. O papa Lúcio III excomungou-os em 1184, no mesmo ano que decretou que os bispos executassem inquisições de hereges.

9. Teologia e Adoração
Nos primeiros anos da idade média, as igrejas do oriente se preocupavam principalmente com questões teológicas. Eles lideraram os concílios ecumênicos nos debates de conceitos relacionados à natureza da Divindade e à revelação de Deus em Cristo .
As igrejas do ocidente, por outro lado, preocupavam-se mais com as questões eclesiológica.
Enquanto os eruditos debatiam as grandes questões teológicas, os habitantes das cidades se preocupavam com as construções da catedrais góticas. Essas catedrais eram magnificamente esculpidas, e manifestava em sua própria obra a teologia da igreja. Tornou-se uma forma ritualizada de adoração a Deus, por esse um período de unidade entre a igreja e o estado, as igreja e catedrais eram consideradas centro de todo os aspectos da vida humana.
A racionalização da teologia:
Foram as cruzadas que trouxeram novas riquezas e novas idéias à Europa Ocidental. Descobriram principalmente a filosofia grega por meio de traduções árabes e judaicas das obras de Aristóteles.
Esse movimento. As ordens mendicantes, ou classe que proibidas de terem bens viviam da caridade alheia, interessaram-se pela reconciliação da filosofia grega racional com revelação teológica baseada na fé. O resultado disso foi o advento do escolasticismo.

Definição de escolasticismo:
Doutrinas teológico-filosóficas dominantes na Idade Média, dos sécs. IX ao XVII, caracterizadas sobretudo pelo problema da relação entre a fé e a razão, problema que se resolve pela dependência do pensamento filosófico, representado pela filosofia greco-romana, da teologia cristã. Desenvolveram-se na escolástica inúmeros sistemas que se definem, do ponto de vista estritamente filosófico, pela posição adotada quanto ao problema dos universais, e dos quais se destacam os sistemas de Santo Anselmo de São Tomás) e de Guilherme de Ockham.
O termo escolasticismo vem de latino “scholastucus” <> e do termo grego “schole” <> que mais tarde veio significar escola, isto é, lugar onde as pessoas tem lazer suficiente para devotarem aos estudos.
Conforme definição acima, o escolasticismo mantinham três posições fundamentais:
1. Embora a filosofia seja obra da razão puras, deve ser guiada pela
revelação cristã.
2. A teologia e a filosofia harmoniosamente relacionadas, devem
transmitir tradição judaico-cristão, bem como cultura do antigo
mundo clássico.
3. A filosofia e a teologia, sendo ciência, podem ser organizadas e ensinadas coma matérias acadêmicas.
Embora fossem estudantes da bíblia, dos credos da igreja e os escritos dos patriarcas. Sua pergunta foi “é razoável a fé?” Seus métodos de estudos derivado dos filósofos gregos, consistia na Arte do diálogo ou da discussão, a chamada “dialética”. A dialética do grego tem o mesmo significado de diálogo ou conversa. Assim qualquer argumentação ou contemplação de oposto, um estudo poderia resolver um conflito e assim descobrir ou esclarecer a verdade.
Os principais escolásticos foram:
Anselmo de Cantuária: Anselmo é lembrado como um do primeiros teólogos escolásticos. Nascida na Itália (1033-1109), deixou sua residência e viajou para o norte da Franças e se tornou monges. Foi nomeado arcebispo de Cantuária em 1093, tornando chefe da igreja na Inglaterra. Foi exilado varias vezes por causa de sua discordância com o rei da Inglaterra, devido a supressão de escravos, promover os sínodos escolásticos e o celibato do clero.
Foi autor de um livro chamado “porque Deus tornou homem”.

Pedro Abelardo: Nascido na França ( 1079 – 1142), tornou-se um professor muito popular em Paris, centro do escolasticismo. Tinha mente aguçada me habilidade retórica, que levou-o a uma certa vanglória e espírito critico com relação aos outros, entre os quais seus próprios professores. Devido a namoro com uma de suas alunas, quase pos fim a sua carreira, levando-o se tornar monges beneditino. Foi condenado varias por seu ponto de vista, mas, mesmo assim continuava a atrair multidões de estudantes.
Sendo ele escolástico, apelava para a razão como autoridade maior. Ele disse: “Eu sei para que posso crê”. Para a ele a realidade existia aqui e agora , não acima alem desta vida, também existia nas mentes dos homens e na mente de Deus. Abelardo chefiou um revolta contra a tradição, convocando cada individuo para o uso da sua própria razão. Assim, iniciou a busca da autoridade definitiva para a fé pratica da igreja. Esta demanda iria culminar, ou chegar ao ponto mais alto na revolta de Martinho Luterio, reformador protestante do século XVI, as sagradas escrituras.
O livro de Abelardo - Sim e Não, - perturba o clérigo, pois ele elogiava a duvida que leva a um exame mais profundo de qualquer realidade. Utilizava as técnica escolásticas da dialética, Abelardo escolhia afirmações contraditórias da Bíblia e dos antigos pais da igreja para serem resolvidas por seus alunos através da razão.

Tamás de Aquino – Aquino (1225-1270), nascido na Itália, foi sobrinho do imperador Barborossa do Santos Imperador Romano. Era um rapaz grande, calado e desajeitado, seu colegas o chamavam de “ boi quieto” . Seu professor disse que um dia o mugido desse boi seria ouvido em todo mundo. Aquino um dominicano, não tornou um famoso mestre em Paris, mas também autor da exposição clássica do sistema teológico defendido pela Igreja Católica até os dias de hoje.
Segundo Aquino, qualquer verdade, fosse percebida pela razão ou pela fé, viria de Deus. Embora que eles distinguisse a filosofia e as ciências naturais de um lado, e a teologia de outro, concluía que não poderia haver contradição entre os dois. Distinguias claramente a experiência sensorial do conhecimento celestial. A razão, segundo Aquino, pode proporcionar prova da existência de Deus e da imortalidade.
Tomás de Aquino, desenvolveu a idéia de que, os méritos sobressalentes de Cristos e dos santos, podiam ser aplicados a outras pessoas. Está interpretação apoiava o conceito das indulgências. Ele acreditava também no purgatório, que na pratica, estendia o poder eclesiástico para além do tumulo.
Tomás de Aquino foi combatido por vários franciscano. Boaventura (1221-1274) um professor em Paris declarou ser impossível o conhecimento racional de Deus por Ele diferir dos homens , tanto em quantidade como em qualidade. Rogério Bacon ( 1214-1292) ao resistir a síntese da razão e fé elaborada por Tomás de Aquino, lançou o fundamento para a ciência moderna. Ele enfatizava a abordagem da verdade no campo da natureza, através de experimento, exames e medições. João Duns Escoto (1265-1308) salientava o amor e a verdade, ao posso que Aquino ressaltava o intelecto e o entendimento. Escoto acreditava que era mais importante amar a Deus do que compreendê-lo.

Guilherme de Occam – O escolasticismo, que sintetizava o pnesamento filosófico com a teologia, declina com desenvolvimento do nominalismo de Guilherme de Occam. Sua posição se chamava “maneira moderna” em oposição à “maneira antiga” de Tomás de Aquino. Occam, também franciscano e estudante de Oxford, negava a sínteses da razão e a revelação , elementos que se contradiz com freqüência. Ele criticava as provas filosófica de Deus. Segundo ele, Deus só pode ser reconhecido pela fé. As crenças teológicas não pode ser provada racionalmente. Assim, ele minava a autoridade da igreja como instituição baseada na razão.
Occam, constitui um problema para a igreja. Ele embaraçava pela sua ênfase na fé e nas Sagradas Escrituras como fonte única do ensino da igreja. Também atava a doutrina da transubstanciação, que era a pedra angular do sacramento da missa.

Definição de nominalismo - Doutrina segundo a qual as idéias gerais não existem, e os nomes que pretendem designá-las são meros sinais que se aplicam indistintamente a diversos indivíduos; terminismo, (representam os próprios indivíduos).

10. O advento das Universidades

Do século VI ao XI, a educação esteve nas mãos dos monges. Par a os monásticos, a adoração era de extremo valor, mas a leitura e transcrição de manuscritos também eram valorizadas. Por toda a França Grã-Bretanha, e Alemanha, as escolas monásticas aplicavam a doutrina eclesiástica do clero. No reinado de Carlos Magno, os leigos também recebiam educação.
No entanto, a partir do século XI, ocorreu uma rápida mudança de liderança monástica para a episcopal na educação, mediante o advento das escolas nas catedrais. O movimento da reforma monástica, tinha diminuído a ênfase nas atividades intelectuais em favor do trabalho físico. Pelo século XII, a educação era ministrada principalmente por clérigos.
No século XII, florescia também o escolasticismo. Nesta época, as universitas, tornaram-se popular. As primeiras universidades eram grêmios de professores ou estudantes que se união, em sua própria defesa, contras a vilas e cidades onde habitavam. Estes grêmios se dedicavam a busca da verdade. Seus membros se agrupavam continuamente buscando um só ideal, a verdade plena. O termo universitas implica uma preocupação com o conhecimento universal ou generalizado.
Século XII , surgiram as primeira universidades nas cidades onde funcionavam anteriormente as escolas catedrais. Algumas das primeiras universidades se encontravam em Salerno, Bolonha, Paris, Oxford, Cambridge, Montepelier, Pádua, Salamanca e Tolosa. Até 1400 havia aproximadamente 80 universidades na Europa. Elas eram centro do escolasticismo até seu declínio.
Nos últimos séculos da Idade Média, as universidades serviam aos interesses da igreja. Ainda não havia separação do estudos seculares e sagrados. As universidades treinavam os cleros nas artes, leis e teologia. Ensinavam sete artes liberais, dividas no trivium e quadrivium. O trivium consistia em gramática, lógica e retórica. Este estudo treinava o estudante para falar em publico, algo útil para a pregação. O aluno colava grau de bacharel em Artes ao completar o tivium. O quadrivium abrangia a matemática, geometria, astronomia e musica, e capacitava o aluno a estabelecer as datas dos festivais sagrados. Este curso de estudo levava ao grau de Mestre em Artes. Já mesmo antes da emissão do diploma, o aluno recebia licença para lecionar.
As faculdade de pós-graduação ensinavam a medicina, o direito e a teologia. Sendo que a teologia era o curso de estudos mais valorizado; o curso para doutorando nessa área, levava seis anos e incluía estudo da Bíblia e o livro de teologia sistemática de Pedro Lombardo, “As Sentenças”. Durante três séculos, este foi o texto-padrão. Neste livro seu autor discorria sobre os setes sacramentos, que finalmente, foram oficialmente reconhecido pela igreja católica em 1439.
Todas instruções nas universidades eram ministradas em latim. Havia pouquíssimo livros e por isso os estudantes eram obrigados a decorar muito material. A estrutura básica de uma aula era leitura de um livro-texto pelo professor, seguido do comentário do texto. Assim, as ferramentas essências do aluno eram a memória e lógica, como hoje em dia a leitura e as pesquisas.

11. A adoração Ritualista

Sacramentos
Definição de sacramento - Sinal sagrado instituído por Jesus Cristo para distribuição da salvação divina àqueles que, recebendo-o, fazem uma profissão de fé

A igreja neo-testamentária batizava novos convertidos da mesma forma que Jesus foi batizado por João Batista. Os cristãos primitivos recebiam a Santa Ceia da maneira ensinada por Cristo aos seus discípulos, nas véspera de sua crucificação. No primeiro século da idade média, a igreja desenvolveu esses dois rituais, bem como outros vários, num sistema sacramental que dizia mostra sob forma externa a operação da graça interna. Este ritualismo nos cultos de adoração valorizava o aspecto cerimonial da religião mais do que o aspecto intimo e doutrinário.
Hugo de São Vitor, em principio do século XII, enumerou trinta sacramentos, sendo que Pedro Lombardo, bispo de Paris, reconhecia sete no seu Livro “ As sentenças”. Este setes foram reconhecidos como oficiais na Concilio de Florença em 1439. São eles: O Batismo, a confirmação, a eucaristia, a penitencia, a extrema unção, a ordenança e o matrimonio.

Arquitetura
Nos séculos XII e XII, o mesmo zelo espiritual que estimulou as cruzadas e trouxe a reforma monástica produzia as grandes catedrais góticas. Sua altas torres, seus vitrais expressavam um novo ânimo ao Cristianismo nesse período, de triunfo da igreja. O papado estava em eminência, dominava a sociedade européia. Só na França, foram construídas durante este período 80 catedrais e 500 igrejas.
O estilo gótico ia substituindo o romântico, com suas pequenas janelas, paredes pesadas e linhas horizontais, uma vez que a arte e a arquitetura medieval, expressava um sistema de valores e uma forma de ver o mundo baseado numa compreensão do Cristianismo, o estilo romântico lembrava a todos que a igreja era um fortaleza em momentos difíceis. Irradiava um sentimento de paz e solidez.
Desta forma, o estilo gótico originado em 1137, atingiu seu auge me 1250.
As catedrais desse período testemunham ainda hoje o espírito transcendental daquela época, sua solidariedade social e o valor educacional dos prédios. Essas catedrais serviam todo o povo. Funcionavam como prefeituras, centro comercial, refúgios para romeiros e doentes, escolas, teatros, galeria de arte e biblioteca, bem como centro de adoração no culto religioso. Espalhavam o mundo e cada detalhe do credo mediante fantásticas obras de arte. Essa catedrais tem sido chamadas de “bíblias em pedra”.
Essas realizações arquitetônicas exigiam esforços não somente dos artesãos, mas também de todos os moradores da cidade que arrastavam pedras para as construções das catedrais e preparava comidas para aqueles que trabalhavam. O triunfo da igreja se refletiam na maneira em que a catedral dominava toda a região.

12. Às vésperas da Reforma.

O nível espiritual da igreja chegou a um nível baixo nos séculos XIV e XV. O papado passou por uma desintegração interna e segundo, pelas influencias pagãs do renascimentos.
Muitas pessoas pensam que a volta a um fé Bíblica começou com Matinho Luterio e João Calvino durante a reforma protestante. Porem, essa volta acontece antes. O século XV foi marcado por movimentos de reforma dentro da igreja . Místicos e conciliaristas e homens como Wycliffe, Hus e Savanarola chamavam a igreja ao arrependimento. A igreja romana recusou-se a reformar-se.
Durante todo esse período, o mundo moderno cedia lugar para o mundo moderno. As grandes mudanças é chamada de “renascimento” ou “renascença” . Enquanto as pessoas preocupavam mais com a suas vidas e seus interesses particulares, Deus preparava a “plenitude dos tempos” para a reforma. O “ vinho novo”dos fieis iria um dia romper os “velhos odres” da igreja romana.

Declino do papdo
Durante o século XIV e XV, a vida da igreja institucional perdeu o seu vigor. O clero perdeu seu valor espiritual. A moralidade era generalizada entre os sacerdotes. Muitos deles mantinham amantes, e alguns deles geravam filhos ilícitos. A maioria negligenciava o cuidado pastoral para com o povo .
O clero desobedeciam seus votos não somente no que dia a castidade e obediência, mas também na área do ascetismo.
Os leigos simplesmente não conseguiam respeitar o clero. A crescente falta de respeito enfraqueceu o poder e prestigio do papado.

Desintegração organizacional
Um papa francês chamado Clemente (1305-1314), o papado passou pra o controle do estado francês poir cerca de 70 anos. Esse período é chamado de “Cativeiro Babilônico da Igreja”.
Clemente m 1930 transferiu a residência papal para Avinhão, no sul da França. Todos mos seus sucessores permaneceram ali até 1377. Foi nesse que Clemente ordenou a supressão da Ordem dos Cavaleiros Templários. Está Ordem era bem rica e influente e o rei desejava confiscar seus bens. Clemente mandou assassinar o Grande Mestre e numerosos membros dessa ordem. Este ato do papa chocaram a opinião publica.
O papa Urbana (1362-1370) desejavam reformar a igreja e restaurar a sede papal à cidade de Roma, mas fracassou na sua tentativa. Seu sucessor Gregori XI, fez o papado retorna a Roma em 1377. Quando ele morreu, os italianos que desejam conserva o papado em Roma exigiu a seleção de um papa italiano. Assim, o colégio dos Cardeais escolheram Urbano V (1378-1389), que acabou sendo um ditador. Alguns cardais resolveram eleger outro papa Clemente VII. Os dois papas se combateram por alguns tempo, até que Urbano acabou ficando em Roma e Clemente foi para Avinhão. A igreja agora, tinha dois papas escolhido pelo mesmo grupo de cardeais. Assim, começou o “Grande Cisma” .
O cisma durou até 1417, e dividiu a igreja Ocidental. A Itália, o Santo Império Romano, os paises de leste, a Escandinávia, Hungria e a Inglaterra apoiavam Urbano VI, ao passo que a França, a Espanha e a Escócia apoiavam Clemente VII. Assim, foi convocado um Concilio para resolver este Cisma. Os Cardeais no Concilio de Pisa (14090 rejeitou ambos os papas e escolheram um terceiro papa. Agora havia três papas. Finalmente por ocasião Grande Concilio de Constancia, todos os três foram depostos e um novo papa foi eleito.
Muitos cristão ficaram desnorteado por causa dos escândalos organizacionais. A igreja sofria perseguição por várias partes de grupos isolados. A Igreja padecia profundoproblemas espirituais e precisava urgentemente de avivamento.
Assim, a igreja começa a tomar novos rumos, e as tentativas de reformas tem seu inicio marcado.
O papa em desprestígio, alguns clérigos começaram a buscar reforma restringindo o poder do papa
Os reformadores
Wycliffe, Hus e Savanarola, como os místicos, clamavam a igreja a uma fé pessoal. Ao contrario dos místicos, eles salientavam a necessidade da volta da Igreja ao padrão do Novo Testamento. O reformadores acreditavam, que o redirecionamento romano da graça de Deus, pelo canal de um sistema sacerdotal , fora longe demais. Impedia o livre derramamento da Santidade de Deus entre os homens , represando ou desviando o curso das águas da santidade da igreja.

João Wycliffe
Vida de João Wycliffe, girava em torno da Universidade de Osford, onde ele estudou e depois exerceu magistério. Ele combateu a riqueza da igreja representada pelas terras que a igreja possui, e que essas deveria se dadas a quem usasse adequadamente. Isso interessou os nobres ingleses que estavam prontos para tomar posse das terras. Alem do mais, os ingleses ressentiam por causa dos altos impostos exigidos por Roma e da crescente riqueza do papado. Portanto os governantes britânicos apoiavam as medidas reformistas iniciadas por Wycliffe.
Ele combateu também o papel mediador dos sacerdotes como dogma romano da missa. Ele afirma que Cristo estava presente espiritualmente na eucaristia. Tal afirmação refutava a doutrina da tansubstanciação. Wycliffe tinha ido longe demais. Foi expulso de Oxford em 1382. Alguns anos depois de sua morte , o Concilio de Constancia o condenou como herege; seus ossos foram desenterrados e queimados.
Um grupo de leigos chamado Lolardos, divulgaram as idéias de Wycliffe por toda a Inglaterra, e o resultado foi um perseguição. Em 1403 foi decretado a pena de mortes para todos os Lolardo. No entanto aqueles que tinha aceitado as idéias de Wycliffe, levaram sua pregação da fé Bíblica à Escócia, Boemia, Polônia e Hungria. Eles preparam assim, o caminho para Luterio mais tarde séculos depois.
João Hus
Dentre muitas pessoas influenciadas por Wycliffe estava João Hus. Sua vida também girava em torno de uma Universidade . Ele era reitor da Universidade de Praga, no Boemia (moderna republica Tcheca).
Hus tentou reforma a igrea em dua região. Embora defendendo a tradição do clero. Condenou sua corrupção. Condenou a adoraçãoi de imagem. Criticava a proibição do povo receber o vinho da Ceia do Senhor e pediu maior participação leiga nas missa. Também se opôs a indulgência, ensinado que semente Deus pode perdoar pecado. A Bíblia, segundo ele, era a única e absoluta regra de fé e conduta.
Hus se tonou um herói em seu pais. O papa o excomungo, porem em 1411, quatro anos depois, com uma promessa imperial de salvaguarda, Hus consentiu em comparecer no Concilio de Constancia para defender sua causa. O Concilio condenou-o, acusando-o de heresias que nunca defendera e mandou que fosse morto na fogueira.

Savanarola

Girolamo Savanarola, foi um frade dominicano. Diferente de Wycliffe e Hus, cujo enfoque era torna a Bíblia disponível para todos. Ele estava disposto a livrar a igreja do paganismo. Sua memorável pregação por todo o norte da Itália o tornou extremamente popular. Multidões foram comovidas por suas palavras, que condenavam a mal na igreja e no estado. Sanavarola foi um defensor dos pobre e oprimidos. Conseguiu transformar a cidade de Florença, de um lugar libertino e entregue aos prazeres, para um a espécie de local religioso. Ele atacou o papado por sua imoralidade e escândalos. Em 1497, o papa Alexandre VI excomungou Savanarola a ameaçou a cidade com o interdito. Florença se voltou contra Savanarola. O povo torturou e o enforcou em praça publica.
Vinte anos mais tarde, Matinho Luterio e João Calvino constituíram sobre o fundamento lançado por Wycliuffe, Hus e Savanarola, a tão esperada e definitiva reforma.

CONCLUSÃO.

Compreendo que dentro deste trabalho, ficaram espaços vagos que não completaram todo o ciclo da historia “Do Pentencostes a Reforma” , mas os principais fatos e acontecimentos foram aqui expostos em linguagem simples e de fácil compreensão, trazendo a lume temas que muitas das vezes não estão a disposição de leigos na questão de historia da igreja dentro do contexto geral, não levando em conta a palavra “crentes”, mas Cristianismo. O enfoque dado algumas vezes a Igreja Católica, em nada foi com interesse de expor ao ridículo, mas sim, por ser ela a patrona de todo a historia até o movimento reformista de Calvino e Luterio. Principalmente Luteiro.
Deixamos de fazer comentário sobre as reformas de Luterio, pois ao meu ver, o seu movimento reformista fica dentro de um novo tempo da Igreja (a igreja reformada) do século XVI em diante.
Faremos sim, um breve relato da sua contribuição importante para a reforma protestante.


Referencia biográficas:

Bruce Bickel e Stan Jantz – Guia de Seitas e Religiões – Editora CPAD
Champlin, Russel Normam – Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora Candeia
Nova Enciclopédia Barsa - Encyclopaedia Bassa Britannica do Brasil Publicação Ltda – Rio de Janeiro – São Paulo
Dicionário Aurélio.

Outras Obras:
Apostilas, revistas, comentários Bíblicos e Dicionários de Bíblia.