sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DAVI E O SEU SUCESSOR


Texto: I Cr. 24. 4-8
Lição Nr. 12 de 20 de Novembro de 2009

INTRODUÇÃO


Uma das maiores virtude de um homem de Deus é preocupar formar sucessores.
Davi nos deixa um grande exemplo disso, embora sabendo que Salomão já tinha sido escolhido por Deus para dar continuidade à dinastia davídia que se estenderia até Cristo, e por fim reino milenar.
Davi nós deixa um legado de humildade e reconhecimento da soberania divina. Errando, mas consertando seus erros mediante arrependimento e humilhação.
Ao contrario do primeiro monarca “Saul”, que apenas justificava seus erros ou passava a responsabilidade para o povo.

I. UM SUCESSOR INDICADO POR DAVI, MAS ESCOLHIDO POR DEUS
1. As insubmissas escolhas humanas
a. Usurpação de Adonias: Quando Davi já estava velho e enfraquecido, seu filho Adonias tentou usurpar o trono. Adonias tinha direito do trono como parte de sua primogenitura; pelo que dispunha de força suficiente para enfrentar um golpe militar. Mas, acontece que Deus tinha escolhido Salomão como sucessor do seu pai Davi. Salomão tinha 9 irmãos mais velhos. Mas que conhece o coração de todos os homens, escolherá Salomão como rei, talvez por ser ele o filho de Davi que mais buscava a face do Senhor (1 Cr 28.9).

b. O complô de Adonias:
Adonias é tentado a desobedecer a lei dina. Com a ajuda do sacerdote Abiatar e o general Joabe, ajudaram nessa segunda tentativa de Adonias se apossar do trono (1 Rs. 2.23). A própria Bate-Seba, mãe de Salomão participou inocentemente desse complô pedindo que seu filho Adonias casassem com Abisague (1 Rs 2.22).
Abisague foi a jovem sunamita que veio para aquecer Davi na sua velhice, conforme encontramos em 1 Rs. 1. 3 – 4. Casando com ela que era considera a viúva do Rei Davi, colocava Adonias bem próximo do trono( 1 Rs. 2. 21,22).
Assim, a transmissão do reinado de Davi a Salomão, foi feito em meio as lutas entre seus filho Adonias e Abisalão.

2. A escolha divina
Quando Davi colocou arca na meio Tenda, Davi coloca em seu coração o desejo construir o templo, Deus não permitiu mas faz revela através do profeta Natã que um de seus filhos, isso referindo a Salomão, construiria o templo e firmaria seu trono para sempre ( 1 Cr. 17. 11-15)
Firma para sempre seu trono, é uma referencia apontada para o futuro, quanto ao reino eterno do Messias; Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Desta Forma, Deus confirmou tanta a sucessão de Salomão ao trono, quanto o estabelecimento do trono eterno de Cristo.
Uma dupla escolha divina, da qual eu e você faremos parte desse reinado, “O reino de Cristo”. Glorias a Deus por isso.

II. UM SUCESSOR POUCO EXPERIENTE, MAS QUE HERDOU UM
GRANDE LEGADO.

1. Legado político institucional
Quando começa o seu reinado, a sua preocupação era com estrutura política em que se encontrava a nação. As duas nações “Israel e Judá”, estavam descentralizadas. Davi procurou dar ao povo segurança, e isso ele fez através de um exercito bem montado e um sistema judiciário solido.

a. Exercito: Parece que o exercito montado por Davi, teve continuidade no reinado de Salomão. Alem do exercito permanente da guarda pessoal comandado por Benaias, também havia uma milícia formada por elementos de todas as tribos de Israelitas. Essa milícia estava divida em doze grupos, cada um de uma tribo. Cada grupo servia um mês de cada ano (1 Cr 27. 1-15).
Havia carros de guerras e mulas que estavam concentrados em três fortalezas: Hazor, Megido e Gezer. Por muito pensou-se que o estábulo de Salomão ficava em Megido, mas pesquisas recentes vinculo esses estábulos ao tempo de Acabe, que vem um século mais t arde.
b. Sistema Judiciário: Salomão herdou de Davi esse sistema judiciário em que o rei julgava a causa do povo.
c. Políticas externas: Ele nomeu oficiais para cuidar das políticas externas e dos negócios da coroa :
Salomão elegeu 12 administradores que estavam encarregados das províncias artificialmente criadas. Esses eram coletores de impostos e responsáveis por suprimentos do palácio, cada qual um mês diferente do outro ( 1 Rs4. 7, 22, 23). Cada um desse contavam com soldados e carruagens a suas ordens, e pelo que arrumavam homens para o labor e para o exercito em geral. Também eram responsáveis por projetos de construções em seus distritos, e construíam estradas.

2. Legado Religioso:
Salomão traz consigo um legado religioso que era cultivado por seu pai Davi, e que apelou para que seu filho não se esquecer disso. Davi já havia dito isso a toda a congregação de Israel. Assim, cabia a Salomão juntamente com seus súditos, observar esse importante legado.
A cultura de Israel era uma cultura extremamente religiosa. A tarefa dessa não nação era tornar o mundo conhecedor do verdadeiro Deus. Daí, a importância do templo de Jerusalém construído por Salomão.
A arca da Aliança foi transferida do tabernáculo de Davi para o Templo de Jerusalém, em meio a um impressionante cortejo.
Deus aprovou o cerimonial fazendo sua presença ser visivelmente reconhecida mediante uma nuvem.
Em seus escritos Salomão prestou testemunho que entendera diversas verdades importantes sobre o verdadeiro Deus.

III. UM SUCESSOR JOVEM, MAS DE GRANDE PIEDADE.
Salomão como todos demais homens, teve vida privada e publica.
Salomão fez uma das orações mais linda da bíblia.
Reconheceu que estava no trono por vontade e escolha divina, e não por seus méritos, e até por que era o décimo filho de Davi.
Salomão fez a oração mais sabia que podia haver; orou a Deus não para pedir riquezas, fama e gloria, apena um coração sábio para poder discernir entre o certo e o errado.
Esse deve ser o nosso exemplo a ser seguido, buscar primeiro o reino de Deus. Por causa de sua justiça Deus deu a Salomão riquezas e gloria.
A sua vida e seus feitos foi motivo de boas noticias que chegou até a rainha de Saba. Sabá; reino que compreende a parte mais considerável do Iêmen ao sul da Arábia, entre o mar vermelho e Golfo Pérsico. Sim, foi nesse lugar importante e rico que chegou a fama do Rei Salomão.

CONCLUSÃO
O que aprendemos durante essa lição, formar líder e garantir a o bem estar dos povos futuros, como no casso do reinado de Salomão. Tudo que Deus passou e recomendou a Davi, isso foi também passado a Salomão através de seu pai.
Hoje precisamos de líder que preocupe com o povo, e não com o seu bem estar pessoal. Colocam a obra de Deus e povo em segundo plano e seus interesses em primeiro lugar. Querem fazer historia, mas esquecem de quem dará continuidade a sua historia. Querem ver seus nomes em capas de revista e noticiário de jornais, mas esquecem de quem vai escrevê-las.
Salomão com toda sua gloria, nunca esqueceu que estava no trono por vontade divina. Soube entender a sua responsabilidade, pois o plano de Deus não nos isenta de responsabilidade humana.
Contudo, Salomão cometeu alguns erros que deixamos de comentar nessa lição, mas não podemos negar que ele deixou construído, o maior centro de adoração do povo Judeus, “O Templo”.
Na época de Salomão o sacerdote levítico tornou se mais fluente, e as festa religiosas era observada com mais regularidade . Templo deu a cidade de Jerusalém uma importância nova, fazendo que ela se tornasse conhecida “ A Cidade de Deus”.
Jerusalém, tornou o símbolo mundial de Cidade Santa, apontado assim para a Nova Jerusalém.
Salomão, embora morrendo aparentemente desviado, no entanto os seus bons exemplos devem ser seguidos por nós.


PB. Jaime Bergamim
Bacharel em Teologia
Mestrado em Psicologia Pastoral
Pedagogo.
Professor da E B D.

sábado, 12 de dezembro de 2009

DAVI E A RESTAURAÇÃO DO CULTO A JEOVA

Texto: I Cr. 16. 7-14

INTRODUÇÃO

Durante todo este trimestre estamos estudando sobre os feitos de Davi, ou seja, a sua história. Para mim, o ponto mais cruciante da historia de Davi está na restauração do culto a Jeová, com volta da arca para Jerusalém.
Estudando toda a historia desde a tomada da arca no tempo de Eli, vamos perceber que Israel ficou aproximadamente 60 anos sem a presença da arca. Ela era o objeto de culto de Israel, pois representava a presença de Deus com o povo. Quando arca é tomada de Israel ( I SM. 4. 18-21), e que nasce o menino da nora de Eli, deu a ele o nome que significa; foi se a Gloria (Icabô).
A preocupação de Davi era então, trazer de volta a Arca e restaurar a adoração a Deus. Isso ficou bem claro na lição de 7, a expansão do rei davídico no terceiro ponto.
Davi, quando a Arca entra em Jerusalém, ele se descobre das vestes reais e dança na presença do Senhor.

I. O CULTO E O SEU PROPÓSITO
1. Adoração.
Todo culto deve ter um único propósito, a adoração ao Senhor.
- Será que hoje estamos oferecendo a Deus culto com verdadeira adoração, ou estamos apenas apresentando uma distração inocente quando ofereceremos nosso culto a Deus?
A nossa adoração, deve ser um culto racional, com inteligência, e não sacrifício de tolo (Rm 12.1)

- Exste adoração sem santidade, mas não é adoração verdadeira. Existem falsos adoradores que têm somente aparência de piedade; Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” Tm 3.5).
- Esses oferecem seu culto para seus próprios deleites, mas não para agradar a Deus.

- Existe adoração com a letra da lei, mas não com o espírito da lei. A igreja de Efésios que era uma igreja com doutrina verdadeira, não foi corrigida por zelar pela doutrina, mas por não incluir o espírito de adoração em sua doutrina. A doutrina sem a verdadeira adoração, tornam- se paginas velhas e gastas sem valor espiritual.

- O que significa adorar? É reverência, veneração a uma divindade, render culto, prostrar, ajoelhar.
No Antigo Testamento, adoração era definida como ajoelhar ou prostrar-se. Em o Novo Testamento significar beijar a mão de alguém para mostrar reverencia.
Adoração no Hb. Sãhâ, e no Gr. Proskyneo- ambas quer dizer a mesma coisa; prostração e reverência.

2. Comunhão.
Depois de adorar no culto, Davi repartiu o povo e toda a multidão de Israel, desde de homens até as mulheres, e cada um deu um bolo de pão, um pedaço de carne e uma porção de vinho.

- Com isso Davi estava dando uma lição fraternidade que precisava haver entre os verdadeiros adoradores.

- Na Nova Aliança, isso deve ser mais forte ainda, conforme vermos em Ato 2.42 “... Perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.

A igreja do século XXI, infelizmente, esqueceu essa prática. A comunhão entre os irmãos parece que desapareceu do seio da igreja, nem entre os departamentos parece não haver mais comunhão, e assim, a adoração se tornou objeto de autopromoção e satisfação de ego pessoal.

O púlpito se tornou passarela de moda, e concorrentes para ver quem canta ou pregar melhor. É adoração sem Santidade e acima de tudo sem a verdadeira comunhão. Voltemos aos marcos antigo.

II. O CULTO E SEUS UNTENSILIOS
1. O altar do holocausto e do incenso.
No Antigo testamento, o altar do holocausto era aonde se derramava o sangue de um animal inocente para expiação de pecado. Toda atenção do culto naquele momento estava voltado para o animal que morria no lugar do pecador. Diz que, na dispensasão antiga, um bilhão de cordeiros morreu por causa do pecado de homens
Na nova aliança, nós temos um único cordeiro que morreu por bilhões vida.
João 1.20 diz: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Assim a nossa adoração como objeto de culto deve estar voltado unicamente para Jesus.

2. Arca
Como já dissemos, ela era a presença de Deus para com o povo, mas no entanto, em determinado momento, a arca tornou um amuleto. O povo passou a ter a arca como um objeto qualquer, sem dar a ela o devido valor como utensílio de culto.
Levaram a arca para o com o campo de Batalha, quando na verdade a arca na poderia ter saída de Silo. O único período que Deus permitiu que arca ficasse fora do tabernáculo, foi durante a peregrinação no deserto. Simplesmente a arca sem a obediência não tinha nenhum valor espiritual; Alias, se transformaria em maldição como no caso da sua tomada pelos filisteus e por Usa, quando tocou irreverentemente nela.

O que me chamou atenção neste ponto, foi a narração bem apropriada pela comentarista da lição “Nada adianta o barulho sem poder, de nada adianta o objeto sagrado se não há obediência por parte de quem o conduz”

Nos dias atuais – o utensílio de culto que deveria ser a pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, passou a ser meros movimentos de pseudos avivalistas, que desprovido da verdadeira adoração conduz o povo a êxtase espiritual, e o povo acostumam com isso congregando nos dias de festa e confraternização, por que a sua adoração esta centra no emocionalismo, e não na reverencia e santidade que verdadeiro adorador deve ter.

III. O CULTO E A SUA LITUGIA
1. A liturgia na velha aliança.
Sabemos que significava serviço publico, que era conduzido por levitas, homem pelos quais foram escolhidos por Deus para o exercício do culto, uma vez que o culto judaico evolvia vários elementos e cerimônias.

No entanto nos dias atuais, a liturgia tomou um nova roupagem e passou a ser designar a linguagem, o cântico e o gesto e parâmetros usados no culto cristão.

Na igreja primitiva, a liturgia era simples, e estava baseado na leitura da bíblia, na oração, recitação de Salmos, cânticos de hinos e expressão carismática do Espírito Santo.

Aparentes contraste que há entre a antiga aliança e nova, foram apenas mudanças de paradigmas, ou seja modelo ou padrão.

Na Antigo aliança, a adoração era centrado no templo, na Nova Aliança, os verdadeiros adoradores adoram o pai em espírito e em verdade (Jô 4.23).

CONCLUSÃO
Precisamos restaurar a verdadeira adoração a Deus. Precisamos deixar o formalismo religioso que tem ocupado o lugar da verdadeira adoração. O onde o real foi substituído pelo formal. Precisamos trazer a arca de volta. Muitos Usas tem morrer. A arca não podia ser conduzida de qualquer maneira, assim como o nosso culto dever ser conduzido em referencia e com raciocínio, tendo sempre em mente a pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.