quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

Texto: 2 Co. 1.3
INTRODUÇÃO
2 Coríntios foi escrita aproximadamente um anos após a primeira carta.
A primeira carta provavelmente tenha sido escrita na primavera de 55 A.D.
Alguns erudito afirma que a segunda carta tenha sido escrita no outono de 55 A.D. e outros data essa para o ano 57 A.D.
Essa carta foi escrita quando Paulo estava na Macedônia.
Maior parte dessa carta Paulo escreve contra a sua própria vontade, devido às acusações de seus adversários adeptos do gnosticismo.
Assim, Paulo escreve essa epistolas em meio o sofrimento, mas com um gozo profundo. Afinal, essa igreja era fruto do seu trabalho missionário.

I. UMA SAUDADÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA
1. Sua identificação pessoa e os destinatários.
- Paulo enfoca o seu chamado como sendo um chamado divino.
Paulo não se esqueceu dos companheiros que ele enviou a Corinto para servi os irmãos que ali estavam.
Paulo é um exemplo a ser seguido por qualquer obreiro, no que tange a consideração por aqueles que militam pela mesma causa em um mesmo corpo cristão.
A situação em que encontrava a igreja de Corinto levou Paulo a se dirigir a ela como ternura, pois ela era fruto de seu árduo trabalho missionário. A pesar de todos os problemas que havia em Corinto, mesmo assim Paulo amava aqueles crentes. Ao contrario de muitos hoje que abandonam a obra por causa do sofrimento e perseguição que são tão insignificantes quando levado levamos em conta o sofrimento de Paulo.

Paulo sabia que a igreja de Corinto era parte da igreja Universal. O que me chama atenção é que a igreja de Corinto não possui um templo majestoso ou humilde, mas apenas reunião em casa ou ar livre. Jesus “disse que os verdadeiros adoradores adoram o pai em Espírito em verdade” (Jo. 4.23).

Paulo direciona sua saudação a todos os santos em toda a Acaia. Santo denota a especialidade desse povo como sendo povo de Deus.
Acaia, usando o termo técnico, deve incluir toda província romana desde o norte ao sul da Macedônia.

2. O apostolado paulino e a vontade de Deus.
Paulo não levou em conta os crentes rebeldes de Corinto, e nem tão pouco receou de identificar o seu chamado “Mas àquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu é Deus” (2 Co. 1.21).
Paulo tinha convicção de seu chamado, não importando com as afrontas e calunias que sobre seus ombros pesava naquele instante. O amor do verdadeiro homem de Deus sobreponha qualquer sofrimento.
Paulo passou diversas vezes pela agonia do calvário, mas ressuscitou. Assim o seu sofrimento é comparado com o sofrimento do Cristo.
“... Não queremos irmãos, ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo que até a vida desesperamos. Mas já em nós mesmo tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos (2Co. 1. 8 e9)
Paulo nos da uma razão por que o cristão sofre: para afastar toda a autoconfiança que possuímos. Deus faz questão de usar homem que depende dele, tão somente dele. Este foi o único propósito que Paulo viu para o seu sofrimento.
O testemunho que Paulo dá si mesmo, é que ele andou em sinceridade e santidade diante do mundo, dos corintos e de Deus.

3. Sua saudação especial.
Paulo inicia sua carta com a saudação tradicional de sua época. Paz era uma saudação comum para o mundo oriental, tal como o “Alô” é para o mundo ocidental nos dias atuais. Se levarmos em conta os costumes da época isso não tinha muito significado, mas na expressão de Paulo pode ser incluído tudo que entendemos por Salvação, e isso era o que significava para Paulo. Paulo acrescenta ainda a graça, e pelo que sabemos não era uma saudação comum antes de Paulo usá-la. No entanto graça era a palavra favorita de Paulo para expressar ação graciosa de Deus em Cristo desde a sua encarnação até o seu advento em gloria.
A sua saudação é uma doxologia - Gr. Doxo – louvor, honra e gloria – Logo: palavra, algo dito ou e glorificando a Deus em sua saudação.
Jesus usou a expressão Paz “Paz seja convosco”, Graça – favor não merecido, mas nos concedido gratuitamente pela soberania divina.
Paz foi o meio que Deus achou para reconciliar o homem consigo (Rm. 5.1-2).
Foi através da graça que Deus fez de dois povos um único povo (judeus e gentios) formando a igreja universal em todos os tempos.


III. AFLIÇÃO E CONSOLO
1. Paulo, sua fé e gratidão
Paulo descreve seu sofrimento como aflição de Cristo. Os judeus piedosos, que esperavam o reino de Deus, achavam que os sofrimentos do Messias deveriam preceder esse reino; esses seriam sofrimentos que os homens precisavam suportar antes que o Messias chegasse. Mas isso deu se ao contrario; quando o Messias chegou sofreu por eles. O sofrimento de Cristo representa o que Salvador suportou para remir o homem. Foi nisso que Paulo se consolou “Assim como os sofrimentos de Cristo transbordaram para nós, também através de Cristo a nossa consolação transbordou.

2. O consolo divino e o consolo comunitário
Paulo reconhece que todo sofrimento há um recompensa, porque Deus mesmo é nos consola em nossas tribulações. Toda calunia e perseguição que Paulo sofreu foi refrigerada pelo Balsamo de Gileade – (Jr. 8.22). O homem pode abrir feridas, mas o médico Espírito Santo as fecham.

3. Aflição na experiência cristã
Porque sofre o Justo? Essa é uma pergunta feita por muitos.
Jó teve grande aflição com o sofrimento, mas não desfaleceu a sua fé, é no final teve uma experiência impar com Deus. “Com os meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos”(Jó 42.5)
Toda nossa aflição sempre resultará em experiência para com Deus.
A Igreja de Corinto não tinha experimentado ainda sofrimento, ai estava o grande perigo. Bem expressou James Mofatt; “a Igreja estava no mundo, como deveria estar, mas o mundo estava na igreja como não deveria estar”.
A igreja que não sofre perseguição ou aflição não tem experiência, e quase sempre vive de braços dados com o mundo, aliando aos políticos para justificar que a igreja precisa de representante no governo, e com isso o mundo entrou na igreja, e a igreja saiu do mundo com sua função principal; “testemunhar”. eis o grande perigo do século XXI.

III. AMARGURA E TIBULAÇÃO
A tribulação produz paciência. Ninguém está livre de amargura, e muitas vezes ela parece ser superior a nossa própria capacidade de suportar como parece na expressão de Paulo.
O nosso consolo é a esperança que um dia na eternidade todas as amarguras e aflições cessarão.
O crente mais fiel pode passar por prova desesperadora, mas sua confiança em Deus vai acima de tudo e a vitoria é certa por Cristo Jesus nossa esperança.
Dar explicação na tribulação é perca de tempo e querer explicar mistério que só a eternidade poderá revelar. Jó tentou, mas foi mal compreendido e perdeu os amigos.

A filosofia dos amigos de Jó estava errada, as palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações de acordo com o que pensavam, e não no que Deus realmente planeja para vida do seu servo Jó.
Desta forma, nas questões de sofrimento, só Deus tem a resposta.
É importante observar que Deus não responde todas as nossas indagações.
Enquanto o patriarca e seus molesto amigos ponderava o sofrimento, quando Deus falou, Ele não explicou o porquê, mas fez sessenta perguntas , Jó teve resposta para nenhuma.
Deus não tem interesse em responder as nossas indagações, mas tem interesse em nos dar livramento.

CONCLUSÃO.
Aprendemos nesta lição que o apostolo Paulo usou os seus próprios sofrimentos como ilustração, para que possamos entender porque Deus permite o sofrimento na vida dos cristãos fieis.
Todo sofrimento produz em nós mais conhecimento de Deus; para consolação de outros e para

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