terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS

2 Co. 3.11

INTRODUÇÃO:

Temos comentado em as três lições desse trimestre o consolidação ministério de Paulo, ou seja, um ministério recebido diretamente do Senhor.

ATOS (cap. 20.24 mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
I CORINTIOS (cap. 11.23) Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou pão.

Esse mesmo Paulo que recebeu tudo do Senhor, foi quem fundou a igreja em Corinto, e agora por causa da oposição criada devido o zelo Paulo quanto a Sã doutrina, a sua credibilidade estava em jogo. No entanto autenticidade de sua pregação conforme estudamos na aula anterior, faz de Paulo a apropria carta lida entre os corintos.

I. PAULO JSUTIFICA A SUA AUTORECOMENDAÇÃO

1. Recomendação requerida

Levando em conta o costume judaico, que quando viajavam levavam cartas para pudessem ser bem recebido na cidade, os coríntios tinha razões sobejante para tal. O apostolo dos gentios, fundado da igreja naquela região, portanto estaria isento de tal documento.

Ao declara a legitimidade de seu ministério, Paulo declara que não precisava de carta de recomendação de pessoa alguma. Já tinha essa carta a qual consistia na pessoa dos próprios corintos que ele tinha ganhado para Cristo.

Paulo, então, apela para a mensagem de Cristo usando como defesa de sua integridade ao afirma que essa carta foi escrita primeiramente no coração dos corintos, e sendo lida por todos através deles próprios.

2. Paulo defende a sua autorecomendação
3. A mutua e melhor recomendação


Os coríntios tinham o pleno conhecimento que o testemunho de Paulo era prova real e indiscutível de que não necessitava de nenhuma carta escrita. Quem então escreveu essa carta? O próprio Cristo, essa carta dele mesmo, e não do apostolo dos gentios. Paulo se vê como um mero instrumento, ele próprio o escritor. Cuja tinta não fora produzida pela intelectualidade humana, mas produzida pelo Espírito do Deus vivo.
O verdadeiro caráter do apostolo, não podia ser representado apena por um costume ou cultura da época (a carta de recomendação), mas sim, pela pratica da vivencia cristã que era cultivada por Paulo, mesmo em meio as aflições, perseguições e oposições.

Essa carta, não escrita com tintas em papel ou pergaminho, mas sim escrita no coração dos corintos pela viva e eficaz palavra de Cristo e testemunho do apostolo, era suficiente para calar todas e quaisquer acusações feita contra aquele não estive com Jesus e seus apóstolos, mas que recebeu o seu chamado diretamente de Cristo para ser seu apostolo em momento particular ( no caminho de Damasco).

Exemplo de Paulo deveria ser para todos nós exemplo a ser seguido, e que marcasse o nosso ministério pautado pelo caráter e autenticidade do nosso viver cristão, mas o contrario disso, o que vemos são pessoas desacreditada em seus ministérios falidos que exigem uma reputação por eles praticados. E, quando cobrado pela comunidade fé, se escondem por traz de uma mascara de inocentes. Pense nisso, é serio.

II. CONFIANÇA DA NOVA ALIANÇA

1. Suficiência que vem de Deus

Paulo escreve: “ A nossa suficiência(capacidade) vem de Deus” ,
O segredo do ministério bem sucedido de Paulo, não é resultado de competência ou capacidade humana, vem de Deus. Tudo vem de Deus. Todo seu sucesso depende do que Deus fez por ele através de Cristo. Que todo os obreiros de Deus tenham certeza disto, se Deus o chamou para esse ministério glorioso, Ele os equipara fielmente para isto.

Paulo, agora, sai do cenário pessoal e passa ao cenário das duas alianças e descreve que os dois pactos provem de Deus, e o que diferencia um do outro é apenas quanto a aplicação pratica. A letra que significa a lei mata, mas a nova aliança é devida. A lei revelou o pecado e a condenação. A lei do Espírito trouxe vida e nos livro da condenação do pecado. Onde havia abundado o pecado, superabundou a graça.

2. Distinção entre as duas alianças.

A diferença entre esses dois ministério é tremenda. Um mata e o outro vivifica.

Como é que a lei mata? Ela nos faz saber que somos pecadores e por meio dela o homem peca conscientemente. Ele conhece, mas não tem poder para guardá-la. O resultada da transgressão da lei de Deus é a morte e condenação. A lei mostra como o homem é mau, mas não dá poder para transformá-lo.

Nesse momento entra o Espírito e o evangelho. O espírito Santo produz o desejo e poder para cumprir a “letra”.

O pacto da antiga aliança foi gravado com letras em pedras pelo dedo do próprio Deus (Ex. 3.18).

O novo pacto ou da nova aliança foi escrito no coração do homem. Paulo então passa explicar que o ministério do Novo Testamento excedia em Gloria ao ministério do Antigo Testamento.
Quando Moises desceu do monte, seu rosto brilhava com a gloria do Senhor. Isso nos mostra a origem divina daquela aliança. Essa gloria era tão grande que o povo precisou desviar o olhar do rosto de Moises, porque não podiam contemplar face o esplendor da gloria.

3. A “letra que mata”

Quando Paulo diz que a letra mata, ele não está em momento algum dizendo o que dizem alguns suposto, que é errado observar ou fazer aquilo que a Bíblia diz. Paulo está fazendo uma comparação entre a lei e o evangelho.

A lei – Significa a lei do Antigo Testamento, chamada de “letra”, porque foi escrita em tabuas de pedras.

O Espírito e o Evangelho – Aqui entra o Espírito e evangelho que transforma e da força para cumprir toda a lei através do sacrifico de Cristo, o qual Paulo pregava aos corintos.

Devemos ter cuidado quando estamos falando dessas duas alianças. Não devemos pensar que a antiga aliança só continha letra morta e nada de Espírito. Havia na época da lei aqueles que confiavam em Deus e suas promessas e que permaneciam fieis a sua aliança. Criam em Deus e eram vivificados pelo mesmo Espírito da graça, porque esperavam a promessa.
Paulo fala dessa promessa em Hebreus 8.6 “ Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas”.

Se existe na nova aliança uma melhor promessa, é porque já havia outra promessa.

III. A GLORIA DA NOVA ALIANÇA

1. Superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança

Paulo faz clara distinção entre a antiga e nova aliança. A antiga aliança era temporária e duraria até Cristo.

No ministério da antiga aliança o povo não pode contemplar por muito tempo a gloria de Deus que era refletida em Moisés. Deus, portanto, não quis revelar toda a sua gloria. Moisés então usou o véu como parábola da dureza do coração do povo.

2. A gloria com rosto descoberto


O ministério da nova aliança, não fará como fez Moisés. Falará com ousadia, usará de perfeição na pregação do evangelho. Não usa véu algum. Agora, todos podem contemplar a Gloria de Cristo sem interrupção.
O ministério da nova aliança traz liberdade, liberdade que os Judeus não tinham. Liberdade da escravidão espiritual.

3. Liberdade do Espírito e a nossa permanente transformação

“ Para liberdade foi que Cristo nos libertou” (Gl 5.1).

Essa liberdade faz nos livre da condenação da lei. Significa ser livre do medo, do pecado e do mundo. Não é liberdade para fazer o que queremos, mas sim, a liberdade para fazermos o que devemos.

Esse ministério de transformação nos dá três legados;

1. Contemplamos ao Senhor: Contemplar o evangelho confiar nele é ver a Cristo.
Paulo estava assim dizendo que era glorioso podermos contemplar o Salvador,
e assim refletir a Sua gloria para os outros.
O grande privilegio da nova aliança é podemos pela fé contemplar
Cristo e termo uma visão clara de Jesus através do evangelho.

2. Uma vida de reflexo – Não só contemplamos a Cristo, mas refletimos a sua gloria
a outras pessoas. Para o mundo ver Cristo somente através de nós e do nosso
testemunho. Esse testemunho é um reflexo da gloria e do evangelho de Cristo.
3. Uma vida de transformação - (2 Co 3.18) “Mas todos nó com o rosto descoberto,
refletindo, como espelho, somos transformado de gloria em gloria, na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor”

CONCLUSÃO

Para Paulo, a Gloria das duas alianças se alicerçava sobre um mesmo pilar “promessa de Deus”.
Na comparação que Paulo faz entre a lei e o Espírito, Paulo finalmente identifica Moises e Cristo como representante das duas ordens: lei e Espírito.


Tenham todos ótima aula.

Pb. Jaime Bergamim
Bacharel em Teologia
Mestrado em Psicologia Pastoral
E Pedagogo

Um comentário:

  1. LIVRO DO ESPIRITO SANTO VERDADEIRO - PLEASE - READ THE BOOK OF THE HOLY SPIRIT TRUE. GREETINGS IN JESUS CHRIST. JOHN. http://livrodoespiritosanto.webnode.com.br/
    Consideremos uma NOTA de R$ 100,00 (cem reais) FALSA. Ela circula, de mão em mão, e chega até você. Quando, finalmente, você vai usá-la, ela cai nas mãos de quem sabe reconhecer e identificar uma NOTA FALSA de uma NOTA VERDADEIRA, e descobre, ai tardiamente, que aquilo que lhe parecia VERDADEIRO é FALSO, SEM VALOR ALGUM, e o seu prejuízo está consumado sem possibilidades de “ressarcimento”...
    Como você não tinha conhecimentos para diferenciar o FALSO do VERDADEIRO, jamais desconfiou da sua “falsidade” e “inutilidade”, pois, em tudo, a FALSA parecia-se com a VERDADEIRA. Porém, apesar do aspecto e da “aparência” de ser VERDADEIRA, ela escondia “algum detalhe” que, a luz da VERDADE escancarou a sua FALSIDADE.
    Quem a “idealizou e fabricou” e a fez circular, aproveitando-se da credibilidade, desconhecimento e ingenuidade alheia, obteve benefícios próprios às custas do prejuízo de outrém.
    Se você, em algum momento da sua vida já passou por uma experiência desse tipo, e a partir dela interessou-se em aprender como identificar uma NOTA FALSA de uma VERDADEIRA, nunca mais se deixará enganar pelas “aparências”. Como você não deseja que outros venham a ser vítimas, por certo tudo fará para alertar a tantos quantos puder, indicando a maneira como distinguir o FALSO do VERDADEIRO. Quem se dispuser a conhecer como proceder afim de não ser enganado, evitará danos e prejuízos futuros, entretanto, quem preferir continuar ignorando e optar por continuar acreditando nas “aparências”, corre sérios riscos.
    Com relação às Leis de Deus, a BÍBLIA é o “Manual do Criador/Fabricante”, que fornece todas as orientações e conselhos para que possamos distinguir o FALSO do VERDADEIRO. É a última e definitiva instância. A Palavra Final. Por ela tudo o que é meramente “aparência” é desnudado e desmascarado.
    Aos que preferirem a comodidade de viverem confortavelmente com base nas “aparências”, duvidando e fazendo pouco caso das advertências Divinas quanto ao destino final e a eternidade, optando por “pagarem para ver”, não serão frustrados nas suas apostas. Chegará o dia, e não está longe, em que, inexoravelmente, ocorrerá o “acerto de contas”: O JUÍZO FINAL. Nessa ocasião não haverá mais oportunidade para arrependimento, justificativas ou reconsiderações. Com o último suspiro estará consumado, definitiva e irremediavelmente definido o destino eterno de cada um. Hoje, enquanto no domínio da sua condição de fazer suas escolhas, e no exercício do seu livre arbítrio, você pode, se assim o desejar, mudar o curso da sua vida, bem como o seu destino final.
    Leia a Bíblia! Compare-a! Confronte-a! Veja se aquilo que lhe dizem, lhe ensinam ou que você herdou de pai para filho, resiste e se sustenta diante de uma “acareação” com a Palavra de Deus. Se o fizer, interessada e diligentemente, o ESPÍRITO SANTO (que é quem convenço o homem do pecado, da justiça e do juízo) lhe mostrará e fará ruir e esboroarem-se todas as falsidades com “aparência” de verdadeiras. (Evangelista João Paim)

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