terça-feira, 11 de agosto de 2009

EDUCAR SEM CULPA




Prefácio


Há pelo menos três períodos na vida de uma criança e para discipliná-la, vamos abordar dentro de nossa palestra o tema Educando sem Culpa.

1 - Período da infância
- do "0" aos 3 anos de idade
- Fase da inconsciência,
- Obediência Por medo e não por conhecimento

2 - Período da consciência
- Dos 3 aos 5 anos
Nesse período se forma 40% da personalidade do indivíduo
- Fase das perguntas
- Fase da obediência por conhecimento entre o certo e o errado

3 - Período da Razão
Podemos chamar também de período do conhecimento, mas há uma pequena diferença:
- Dos 5 aos 8 anos
Nesta fase se forma mais 40% da personalidade do indivíduo, ficando apenas, 20% para se aprender em todo o restante de sua vida.
- Já sabe escolher o que quer
- Já sabe decidir
- Já sabe tomar decisões próprias

Dedicatória


Como pai e obreiro, muitas das vezes tenho dificuldades em conciliar as duas missões, porém há um bálsamo que nos faz vencer, ele nos ajuda a caminhar firme sem errar. Esse bálsamo vem do trono de Jeová.
Quero externar meu apreço de elevada estima a minha esposa que muito tem contribuída para que a nossa família seja sempre unida. Ela é a razão que me faz caminhar firma e abundar na obra.
Aos meus filhos, que completam a nossa família, sem eles não haveria esta família, mas apenas um lar.
Louvo a Deus pôr estes dezoito anos que construímos e edificamos o nosso lar. Muitas investidas de satanás enfrentamos, mas todas vencemos. Em tudo somos mais que vencedores, pôr Cristo Jesus, esperança nossa.

Pb. Jaime Bergamim

PORQUE DISCIPLINAR


EDUCAR SEM CULPA

INTRODUÇÃO

Ao disciplinar seu filho, o pai está proporcionando a ele uma vida de harmonia, com Deus, com os pais e com os homens.
O próprio Senhor Jesus ainda quando criança cresceu sob a disciplina de seus pais, conforme lemos em Lc 2.51 ´´ E desceu com eles para Nazaré, e era lhes sujeito". Parafraseando esta verdade bíblica, concluímos que Jesus era sujeito, o que indica total obediência.

I - DISICIPLINANDO A CRIANÇA

1 - Porque disciplinar ( educar)

O Dicionário de língua portuguesa, classifica a disciplina como sendo: conjunto de obrigações que regem a vida. Quanto a palavra educar, encontramos o seguinte significado: formar a inteligência e o espírito do indivíduo.
Uma criança educada é uma criança polida, ou seja, civilizada, culta, cortes etc. Quando educamos, estamos formando o conjunto de qualidades da criança que chamamos de caráter.
O indivíduo desde o seu nascimento já possui uma natureza pecaminosa que é desenvolvida junto com o desenvolvimento pessoal de cada pessoa, o que chamamos de rebeldia inato (que nasce com a pessoa) que estende-se para o período da adolescência. No entanto, essa rebeldia inato, somente irá transforma - se numa vida de obediência a Deus, aos pais e a sociedade, se na infância os pais usarem a disciplina sem culpá-los de seus erros, mostrando lhes a diferença entre o certo e o errado, o que deve e o que não deve fazer.


2 - Combinação psicológica que ajusta a disciplina

Há muitos pais que falam mais ou menos assim: "Quero dar ao meu filho o que eu não tive". Não vamos exagerar, mas quase sempre esse pai está satisfazendo o desejo seu, e não do filho, enchem as crianças de tantas coisas que eles não valorizam o que recebem, e isso vem contribuir ainda mais para o inato da criança. Quando a criança chega a fase ou período da adolescência, aquele mesmo pai lastima o quanto tem que gastar com roupas e mesadas dos filhos, e tudo isso está acontecendo por ter sido muito generoso quando esse filho era uma criança inocentes, ou não possui entendimento entre o querer e o estimar, entre o possuir e nada ter.
Quando o pai age desta forma, desde cedo está contribuindo para o conssumismo do lar, e depois para a falta de controle sobre os filhos quando esses chegam a fase quase adulta (adolescência). Pensando em nada negar, o pai cria um filho extremamente inseguro, com valores equivocados sobre que vestem e calçam, pelo que tem de bens materiais. Assim sendo, esquecem de revelar a seu filho o valor pessoal que ele possui, como gente e como ser humano que vale pelo que é, e pelo que tem de bondade, de generosidade, honestidade, caráter, honradez e de amor ao próximo; ao contrário de tudo isso o filho só aprende a vestir do bom e do melhor, calça da Campany, bicicleta importada, tênis de ultima geração, Nike ou Gear. Quando isso não acontece em determinada ocasião sente-se não visto, desprotegido e desvalorizado, porque não conhece o verdadeiro valor pessoal, mas somente o valor do que possui ou veste.
Pensando nisso, nem sempre dando tudo ao filho, estamos realmente dando conforto a ele, mas sim disciplinando para um futuro comprometido com a realidade. Não estou demasiadamente dizendo que não devemos dar algo aos nossos filhos, é claro que um pai que viveu em extrema miséria e hoje tem uma vida bem sucedida, não vai deixar de dar conforto ao filho pelo simples fato de ter saído de uma favela. Aplicar tal principio é uma negligência, uma falta, ou porque não dizermos que é um relaxamento. Quando eu tinha dez anos de idade, íamos para a escola descalços em pleno inverno, no entanto não quero isso para os meus filhos, eu era de uma sociedade rural e diferente de hoje, meus filhos vivem em uma sociedade urbana e mais moderna, aplicar os princípios da minha vida na infância, é o mesmo que retroagir (voltar) no tempo, precisamos entender isso. Devemos sim, é sermos, moderados

3 - Ensinado tomar decisões

Muitas as vezes não ensinamos nossos filhos a tomar decisões, ou fazer escolhas. Dentro de uma sociedade que nos oferece tudo ao mesmo tempo, diante das ofertas e propagandas, nossos filhos sentem-se ambiciosos em possuir tudo. Vamos tomar por exemplo dois convites para festas de aniversário no mesmo tempo ou quase no mesmo horário. Ele quer ir nas duas festas, o pai quase se mata para satisfazer o desejo do filho, leva em uma, e nem bem terminou a primeira corre com ele para a segunda, e em muitos casos a criança já está exausta e sem disposição para nada, apenas quer satisfazer o seu desejo egoísta, o pai precisa fazer com que o filho faça uma escolha e tome uma decisão: por uma ou por outra, as duas quase ao mesmo tempo não dá. Nós entendemos que até no meio profissional existem pessoas que querem que seus subordinados façam tudo em um mesmo tempo, se analisarmos a sua infância, chegaremos a uma conclusão que era o tipo de filho que o pai não ensinou a tomar decisões mais acertadas, por isso são inseguros até profissionalmente. Quando não sabemos administrar a disciplina, a conseqüência será fatal.
Devemos ensinar nossos filhos a fazer escolhas, tomar decisão, ainda que você saiba qual é a melhor, deixe ele fazer a escolha, em seguida oriente-o . muitas vezes é preciso um Não, contribuindo assim para a formação da personalidade de seu filho. Qualquer psicólogo daria esse conselho.

II - A DISCIPLINA QUE SALVA

1 - Podemos salvar nossos filhos de Duas maneiras

a - Salva a sua consciência da concupiscência (desejo intenso de gozo material):
Foi o que abordamos no ponto anterior, pois aos olhos de Deus não somos valorizados pelo que temos e gozamos, mas por aquilo que somos, no que diz respeito à honradez, bondade, amor ao próximo etc.

b - Salva a sua alma da perdição:
O escritor do livro de provérbios nos dá um sábio conselho: "Instrui o menino no caminho que deve andar, até quando envelhecer não desviará dele". Pv 22.6.
Vou citar esse mesmo texto na linguagem da Bíblia Viva da editora Mundo Cristão: "Ajude seu filho a formar bons hábitos enquanto ainda pequeno. Assim ele nunca abandonará o bom caminho, mesmo depois de adulto". A Bíblia católica da editora Vozes em co-edição com a editora Santuário, nos fornece a seguinte expressão: "Habitue o menino no caminho a seguir, então não se afastará dele, quando envelhecer".
Lancei mão dos três textos acima, para entendermos a palavra envelhecer ou for velho. Velho aqui, não quer dizer uma pessoa macróbia, mas sim uma pessoa adulta. Logo entendemos que a criança disciplinada na infância, quando chegar a idade adulta terá seus princípios básicos formados, e jamais desviará do caminho do bom, isto é, uma boa dinâmica de vida e qualidade espiritual. Essa disciplina deve ser administrada de acordo com seus hábitos e interesses, levando-se em conta que ela é uma pessoa de sentimento e já possui uma personalidade em fase de desenvolvimento que deve ser entendido por nós: os pais.



O que devemos levar em consideração:

a - A individualidade da criança
Cada criança tem o seu mundo individual, nem sempre uma mesma disciplina serve para duas pessoas ao mesmo tempo, cada pai deve entender isso de modo claro, pois não pode haver erro nesse particular. Há criança com temperamento explosivo, outra com temperamento mais calmo; uma se irrita facilmente, a outra quase nunca; uma gosta de sair com vários amigos, outra gosta de poucos amigos. É o seu mundo individual. Como pais e mestres de nossos filhos precisamos conhecer isso.

b - Levar em conta a inclinação da criança

A inclinação é definida como tendência que possuímos. Em um lar nem todos serão médicos ou advogados. Cada um fará a sua escolha, terá a sua tendência própria. O que cabe ao pai é orientar de modo claro, porem mudar essa inclinação é quase impossível. Analisando de perto, nós podemos entender que muitos homossexuais e mulheres afeminadas de nossa sociedade, são frutos de tendência ou inclinação frustrada. Não temos conhecimento psicológico suficiente para explicar essa mudança de comportamento, mas podemos classificar como sendo uma psicose (idéia fixa, loucura).O quanto é importante a disciplina levando-se em consideração a inclinação da criança, caso contrário, estaremos entregando à sociedade uma pessoa mórbida (um doente, enfermo).
Concluindo e reafirmando, a inclinação da criança deve ser estudada cuidadosamente, pois ela faz parte da escolha. Uma escolha frustrada compromete o futuro da criança.

c - Instrução básica espiritual

Essa instrução básica espiritual, é dever e obrigação dos pais transmitir os ensinamentos do caminho do Senhor. Porém nem sempre a escolha é aquela que esperamos, ou que nós pais almejamos. Às vezes são escolhas que nos custam lágrimas quentes, lágrimas de fel. É difícil para mim, como pai, escrever essa frase, mas ela é tão real quanto o ar que eu e você estamos respirando. No entanto nosso dever é instruir a qualquer preço, como nos ensina Dt. 11.19 "Ensina ao vossos filhos, falando dela, assentado em casa, andando pelo caminho, deitando e levantando". Isso é mais que simples disciplina, é transmitir as verdades bíblicas.

2 - Processo contínuo da disciplina

Disciplina é um processo que envolve tempo:
a - Pais tem que fazer a sua parte.
b - Junto com o pai tem que estar a igreja.
c - Junto com o pai e a igreja, está a escola secular.
d - Agência de comunicação e a sociedade em geral.
Dentre os itens acima somente um tem maior ênfase no processo contínuo da disciplina: o pai. Não podemos deixar nossos filhos para somente a igreja disciplinar, nós podemos discipliná-los para a igreja, e não a igreja para nós. Ela é um agente de fonte de educação onde podemos buscar auxilio, primeiramente de Deus e depois com os obreiros treinados para tal tempo.
As escolas seculares, muitas vezes ensinam a educação para morte espiritual. Não vamos entrar em muitos detalhes, mas apenas um. Disciplinamos nosso filhos para enfrentar a vida sexual, a igreja ensina uma vida casta de pudor e santidade quanto ao sexo, no entanto as escolas seculares estão incentivando o sexo numa maneira discreta, na distribuição de preservativos para os nossos adolescentes, afirmando que é melhor prevenir do que correr o risco, porém essa disciplina contribui para a morte espiritual de muitos adolescentes cristãos, que induzidos por essa ideologia inicia uma vida sexual ativa sem pudor e sem castidade. A igreja tem investido muito em missões estrangeiras, mas não tem investido em escolas cristãs para nossos filhos, pois muitas vezes não podemos pagar um colégio cristão que foi preparado para os abastados. A maior missão que posso entender o meu ponto de vista, é fazer missão entre as crianças, filhos de crente que não são crentinhos num adágio bem popular.
Enquanto estamos investindo em grandes programas de missões estrangeiras, estamos perdendo nossos filhos para as agências de comunicações, tais como: radio televisão e a gora, a tão evolutiva e disputada Internet. Esses meios de comunicação têm bombardeado a mente de nossos filhos, principalmente os adolescentes indefesos e indecisos. Nem um ataque terrorista é tão grande, quanto os ataques psicológicos que são propagados pelos meios acima citados, além de muitos outros que deixamos de mencionar, como por exemplo as cabines Sexy para a masturbação, e os sexy shop, que estão invadindo as grande e pequenas cidades. Diante de tudo isso o processo contínuo da disciplina deve ser reforçado, reanimado e lembrado a cada manhã da vida em desenvolvimento da criança e do adolescente.
Devemos moldar nossos filhos para a sociedade moderna, e não moderniza-los para a sociedade, temos a obrigação de entregarmos à sociedade moderna um cidadão preparado, para enfrentar a vida com equilíbrio. Só então serão capazes de transmitir às gerações futuras, a base fundamental de um viver sadio e comprometido com o bem estar espiritual.
No processo contínuo aprendemos ainda que a disciplina deve ser uma regra e não uma exceção, como sendo, hoje não, mas amanhã sim. A disciplina deve ser constante até atingir o objetivo que é controlar a vontade, o que chamei anteriormente de concupiscência. Quando a disciplina, começa bem não haverá nenhuma dificuldade para o controle da vontade. Precisamos entender que os hábitos são estabelecidos na criança bem mais cedo que podemos admitir, assim sendo, a disciplina deve ter seu início antes mesmo da criança fazer o seu primeiro aniversário. Desta forma, criamos na criança a oportunidade de ser governada pelo raciocínio e pela sabedoria. Este é o plano de Deus para o nossos filhos, para que quando atinjam a idade madura, que o escritor do livro de provérbio chama de velho, possam agir sob o seu próprio controle. Tudo isso acontece quando aplicamos o processo continuo da disciplina.

3 - Cuidado especial com a disciplina

Há pelo menos três conceitos básicos da disciplina:

a - Obediência cega e absoluta

Os adeptos dessa disciplina, são aqueles pais que exercem autoridade excessivamente rígida, o filho não tem vez em nada. Essa disciplina faz da criança uma pessoa tímida e incapaz de tomar decisões quando for adulta, é uma pessoa que passa a depender do pai para tudo. O fracasso de algumas pessoas está exatamente nesse processo de educação absoluta e cega que receberam dos pais. Tais pessoas não exercitam o auto controle, sempre estão sendo controladas por alguém. E no mundo em que vivemos, onde os mais sábios subjugam os menos esclarecido e os fortes substimam os mais fracos, essa pessoa torna-se vítima do seu próprio eu controlados e indefesos, e a culpa está no pai.

b - Faça como bem parecer

Neste conceito o pai é neutro, e muito cedo o filho se sente perdido em meio as decisões a serem tomadas, suas opiniões são balançadas e indecisas ficam sem nenhum preparo para a vida. Devemos ser mestres de nossos filhos. Permitir que o filho faça como bem parecer, não é uma afeição, mas uma acomodação.

c - Conceito de Democracia

O presente conceito, é onde pai e filho participam de um relacionamento quase íntimo. O pai explica o porque e como para o filho, o pai se interessa por aquilo que diz respeito ao seu filho, ele trata o filho como pessoa e não como mero objeto. Tal pai tem conhecimento que seu filho precisa de liderança sábia, forte para desenvolver as suas convicções próprias, bons hábitos, incluindo especialmente hábitos cristãos.


III – ADOLESCÊNCIA

Vamos falar de forma bem resumida sobre esta etapa na vida de nossos filhos, uma fase que exige muito cuidado e observação por parte dos pais, tolerando e compreendendo as atitudes que variam de momento para momento.

1 - O que é adolescência

É a fase de transição da infância para a juventude. É uma etapa extremamente importante no desenvolvimento do caráter.
No período da adolescência, a disciplina deve ser ministrada com maior cuidado possível, sendo que nesta fase o desenvolvimento físico é grande e com fortes transformações, tanto externas como internas. Essa é a etapa que chamamos de período de confusões psicológicas para o pequeno jovem que esta se formando. Eles se acham feios em determinados períodos, e bonitos em outros. Há mudança no comportamento intelectual, mudanças físicas que o deixa confuso. Tudo isso acontece nessa etapa da vida chamada de adolescência.

2 - Terror da adolescência

Esse é o período da transformação do corpo, os meninos engrossam a voz e desafinam ao mesmo tempo. Alguns se tornam magros, pernas e braços longos, os baixinhos ficam cheios de preconceitos, e indiferente a atitudes e mudanças para serem homens, porém corpo de criança, é um conflito interno que só o tempo vai mudar. Apetites exagerados em certos momentos, se sentem fortes, capazes e imortais. Em outros momentos sente-se fracos e derrotados, muitas vezes ficam deprimidos, os pais não entendem e nem eles entendem os pais, é onde nascem os conflitos de relacionamentos entre pais e filhos. Há uma guerra psicológica interna. A menina em pouco tempo perde as suas características infantis tomando forma adulta, porém dentro de si sente-se uma criança num corpo adulto, só com o tempo ela vai acostumando como sendo seu de fato.

a - Os meninos

Quanto sofrem esses pequenos jovens nessa fase de transformação interna e externas. O que falarmos das ereções e poluções noturnas (emissão involuntária de espermas), pijamas molhados e lençóis sujos, como explicar isso aos pais, principalmente quando não se tem liberdade suficiente para tocar no assunto. Há pai sem liberdade com o filho, e quando o filho se abre com ele na situação acima dita, tacha o menino de falta de vergonha e relaxamento, esquecendo que ele também enfrentou esse monstro da adolescência. Me lembro muito bem disso , com todo respeito aos meus alunos desta matéria, mas como obreiro do Senhor preciso transmitir experiência, que são provas do que é adolescência. Uma confusão toma conta do pequeno e indefeso jovem, e não encontra liberdade para ser ajudado. É claro que hoje as coisas estão diferentes, mas nem sempre todos os adolescentes e pais, estão preparado o suficiente para essa etapa.
Nesse período desperta o desejo incontrolável pelo sexo oposto, que o leva a prática da masturbação, tão condenada por muitos que nada entendem do assunto, levando o adolescente a depressão, a culpa e ao fracasso, frustrando esses pequenos jovens, que entram em um mundo confuso e se perdem sem esperança de serem ajudados. Pais, eis o grande desafio que está sob sua responsabilidade. Seu filho depende de você, do seu diálogo da sua compreensão, mostre a ele o certo e o errado, se preciso for encaminhe ao pastor, ao sacerdote de sua igreja, ele pode não ser psicólogo, mas pode ter a experiência suficiente para ajudar seu filho, ou até mesmo você, como pai.

b - As meninas

O que falar dessas inocentes meninas, sobre as mudança de seu corpo. Sua primeira menarca que lhe trouxe confusão. Muitas mães nunca falaram sobre isso com sua filha , quando a menarca chegou foi um desespero, um corre, corre sem explicação. Claro que os tempos mudaram, mas muitas mães ainda continua com a mesma mentalidade, fechada e deixando para o mundo explicar essas coisas que parecer anormais, no entanto fazem parte do processo biológico da vida.
Somos os pais modernos, como gostam de chamar os mais antigos. Mas na realidade não somos tanto assim, precisamos conhecer ainda mais. Ainda que de forma leiga e sem muita especialidade: precisamos nos atualizar. O mundo moderno exige de nós: Os pais.
Os jornais, as revistas, o rádio, a televisão, têm publicado diariamente informações sobre o adolescente. Os psicólogos têm se preocupado em escrever livros e mais livros sobre o assunto, sou amante da psicologia voltada para a educação familiar. Por isso falo com convicção, é importante essa fase. O que temos dados de ênfase a ela? Ou disciplinamos os nossos filhos de maneira certa e coerente ou , o mundo lá fora educalos-ão de forma erronia

d - Relação amistosa

Em verdade, as relações com os adolescentes fazem parte de um processo que tem início logo após o nascimento da criança. A forma pelo qual se estabelece o relacionamento com os pais desde a mais tenra idade, é que determinará o tipo de relacionamento futuro.
O pai deve promover o companheirismo com adolescente. Sou pai de três filhos: um menino e duas meninas; reconheço que tenho falhado em alguns pontos, porque nem sempre estamos psicologicamente preparados para determinadas situações, corremos em busca de informações, nas mais diversas fontes. Porém, o que mais me preocupa é ter um relacionamento sadio com meus filhos, procuro ser companheiro e amigo de cada um, sempre temos um relacionamento amistoso. Como pais, precisamos nos preocupar mais com nossos filhos.
Há muitas coisas que estão cortando o relacionamento amistoso entres pais e filhos. Agora ao encerrar este pequeno opúsculo, convido-os a fazer uma reflexão, onde temos falhado ou acertamos.

CONCLUSÃO

Encerramos esta parte com muito carinho como se estivesse falando ao seu coração, lado a lado, sentido as mesmas necessidades que talvez esteja sentido, mas não esqueça: O que seu filho representa para você? Esse será o assunto da próxima lição

Pb. Jaime Bergamim

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